Mas, você sabe o que isso significa?
Quando uma empresa lista suas ações na Bolsa de Valores, este movimento pode ocorrer de duas maneiras: via uma oferta primária, ou um IPO (sigla no inglês para – Initial Public Offering ou Oferta Publica Inicial) ou então via oferta secundária.
Na oferta primária, a companhia emite novas ações para o mercado, ou seja, vende participação, utilizando os recursos levantados para um fim específico, seja ele a compra de algum ativo, um investimento em uma nova planta, reforço de seu caixa, dentre outros.
Na oferta secundária, como esta que ocorre agora com a Suzano, um acionista atual (que detém boa parte dos papéis da companhia em questão), decide vender sua participação para o mercado, isto significa, desfazer-se de sua posição, captando recursos para seu próprio caixa. E é aqui que está a grande diferença: neste tipo de emissão, a empresa não recebe nada dos recursos da venda de suas ações; em termos de caixa, nada vai para a companhia e, sim, para o vendedor - nesse caso o BNDES.
Mas, por que, então, avaliamos como positivo uma emissão secundária? Porque quando um acionista controlador opta por colocar seu bloco de ações no mercado, isso traz mais pulverização para os papéis da companhia, melhorando o que chamamos de free-float, que nada mais é do que as ações em poder do mercado, beneficiando os acionistas minoritários.
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