A bolsa brasileira fechou em alta de 1,08% essa semana passada, influenciada pela resolução de incertezas políticas sobre o comando da Vale, enquanto o S&P 500 permaneceu estável com uma alta de 0,62%, influenciada por resultados aquém do esperado. Já nesta segunda-feira, enquanto o S&P renovava recordes no aguardo de da decisão do Fedna quarta-feira e puxado pelas big techs, o Ibovespa seguiu no campo negativo com Vale e Bancos puxando o índice para baixo e as ações da Gol caindo mais de 33% só na segunda-feira após pedido de recuperação judicial nos EUA (chapter11). Destacamos que a Gol passou a liderar o ranking da taxa de aluguel registrando uma taxa de 167% e aumento de 30 p.p. desde o dia 22 de janeiro e cerca de 110 p.p. desde a quinta-feira (25) quando pediu o chapter11.
As posições vendidas no Ibovespa caíram 40 bps em uma semana (29/01 vs. 22/01) registrando 4,2% do free float. Em um mês, a média de short sellers no Ibovespa reduziu 20 bps. Entre os setores da bolsa, o movimento foi em maioria de redução com os destaques de queda das posições vendidas nos setores de Agro, Alimentação e Bebidas com quedas nas posições de MRFG3 E BEEF3 e Papel e Celulose com queda nas posições de SUZB3 e KLBN11. Por outro lado, o setor de Siderurgia e Mineração mostrou aumento das posições vendidas em 60 bps na comparação dos últimos 7 dias, impactado pelo aumento das posições vendidas em FESA4 e USIM5.
No ranking das ações com maiores posições vendidas da bolsa, PETZ3 continua liderando com 24,8%, seguida por EZTC3 com 23,5% e MOVI3 com 22,3%. Nos últimos sete dias, as posições vendidas em PETZ3 caíram 150 bps, em EZTC3 caíram 130 bps e em MOVI3 caíram 100 bps.
No ranking das ações com maiores posições vendidas pertencentes ao Ibovespa, seguem as mesmas acima do primeiro ao segundo lugar, seguidas por RRRP3 em terceiro lugar com 19,9% de short interest, apresentando uma alta de 100 bps na última semana.