O mercado de criptomoedas experimentou uma semana de alta volatilidade, com a maioria das principais moedas digitais registrando quedas significativas. O Bitcoin (BTC), a criptomoeda líder, encerrou a semana com uma queda de 7,21%, cotado a US$ 49.202,81, após atingir um pico semanal de US$ 62.507,31. Essa oscilação reflete a instabilidade do mercado e a pressão de venda enfrentada pelos ativos digitais.

O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, sofreu uma queda ainda mais acentuada de 17,16%, fechando a US$ 2.121,38. A amplitude de variação do ETH durante a semana, entre US$ 2.121,38 e US$ 2.723,67, ilustra a intensidade das flutuações de preço no setor.

A volatilidade observada foi atribuída a uma combinação de fatores macroeconômicos e à liquidação forçada de posições alavancadas. De acordo com os dados da blockchain, a Aave, maior aplicativo descentralizado de empréstimos colateralizados, na segunda-feira chegou obter US$ 802.000 de lucro provenientes da liquidação de US$ 7,4 milhões de Wrapped Ether (WETH), indicando um aumento na atividade de liquidação na plataforma. No geral, a versão 3 do Aave registrou US$ 233 milhões em liquidações.

Apesar das quedas, o mercado mostrou sinais de recuperação no final da semana, com o Bitcoin subindo 6% na sexta-feira, acompanhando a alta das ações globais. Este movimento de recuperação sugere uma possível estabilização do mercado, com o BTC chegando a ultrapassar brevemente os US$ 62 mil.

Olhando para a próxima semana, os investidores permanecerão atentos aos fatores macroeconômicos e à possibilidade de novas correções. No entanto, a resiliência demonstrada pelo Bitcoin e a recuperação parcial do mercado podem indicar um potencial de estabilização e possível retomada do crescimento no curto prazo.

O mercado de criptoativos enfrentou uma semana desafiadora, com o Market Cap totalizando US$ 2,3 trilhões, uma queda de 4,54% em relação à semana anterior. O TVL em DeFi também sofreu uma correção, encerrando a semana em US$ 168,54 bilhões, uma redução de 2,97%.

Entre os principais criptoativos, o Bitcoin (BTC) registrou uma desvalorização de 4,64%, fechando a semana em US$ 64.748,44. Ethereum (ETH) apresentou uma queda menos acentuada, caindo 3,07% e encerrando a US$ 3.149,99. Solana (SOL) e Avalanche (AVAX) foram os destaques negativos, com quedas de 10,73% e 11,97%, respectivamente. Chainlink (LINK) e Polkadot (DOT) também registraram perdas significativas, com desvalorizações de 7,57% e 10,65%, respectivamente.

Apesar da correção no mercado, a dominância do Bitcoin permaneceu estável, fechando a semana em 55,41%, indicando que os investidores mantiveram sua preferência pelo principal ativo do mercado em relação às altcoins.

Rússia legaliza mineração de Bitcoin e criptomoedas em nova lei sancionada por Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou uma lei que legaliza a mineração de Bitcoin e outras criptomoedas no país. A legislação introduz conceitos como mineração de moeda digital, pool de mineração e estabelece regras para entidades legais e empreendedores individuais registrados minerarem criptomoedas. Pessoas físicas poderão minerar sem registro, desde que não excedam limites de consumo de energia definidos pelo governo. A lei também permite a negociação de ativos financeiros digitais estrangeiros em plataformas blockchain russas, mas

dá ao Banco da Rússia o direito de proibir emissões individuais se ameaçarem a estabilidade financeira. Putin destacou a importância da Rússia aproveitar o momento para criar um marco legal e regulatório para o setor. (link da notícia)

Franklin Templeton lança fundo tokenizado de títulos do Tesouro dos EUA na blockchain Arbitrum

A gestora de investimentos Franklin Templeton anunciou o lançamento de seu fundo tokenizado "OnChain U.S. Government Money Fund" (FOBXX) na blockchain Arbitrum, em parceria com a Fundação Arbitrum. O fundo, que investe em títulos do Tesouro dos EUA, permite que os investidores obtenham exposição através da aquisição de tokens BENJI. Com mais de US$ 1,8 bilhão em ativos sob gestão, o fundo busca acelerar a integração entre as finanças tradicionais e descentralizadas (DeFi). Anteriormente, o fundo havia sido lançado nas redes Stellar e Polygon. (link da notícia)

CVM aprova primeiro ETF de Solana no Brasil, saindo na frente dos EUA

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil aprovou o primeiro ETF de Solana do país e da América, criado pela gestora QR Asset e gerenciado pela Vortx. O lançamento ainda depende da aprovação da B3, a empresa responsável pela Bolsa de Valores. Com essa decisão, o Brasil se consolida como um mercado pioneiro e diversificado para investimentos regulados em criptoativos, contando com ETFs de bitcoin, ether e fundos multiativos. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a SEC está analisando pedidos de lançamento de ETFs de Solana, mas a aprovação ainda é incerta devido à classificação da criptomoeda como valor mobiliário pelo regulador. (link da notícia) 

Ripple é condenada a pagar multa de US$ 125 milhões em disputa com SEC

A Ripple Labs foi condenada por uma juíza federal dos EUA a pagar uma multa civil de US$ 125 milhões por vender indevidamente seu token XRP a investidores institucionais. O valor é uma fração dos quase US$ 2 bilhões que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) havia solicitado no processo iniciado em 2020, alegando que a Ripple violou a lei ao vender o ativo digital sem registrá-lo como valor mobiliário. A decisão foi considerada uma vitória para a Ripple e para o setor de criptoativos, com o CEO da empresa, Brad Garlinghouse, afirmando que o tribunal reconheceu o exagero da SEC. O caso é acompanhado de perto pelo mercado devido às suas implicações para a regulação de criptomoedas. (link da notícia)

• TVL (Total Value Locked): métrica que representa o valor total de ativos depositados e bloqueados em protocolos descentralizados de finanças (DeFi) e outros aplicativos baseados em blockchain.

• Halving: evento programado no protocolo do Bitcoin que reduz pela metade a recompensa de mineração a cada 210.000 blocos minerados, o que ocorre aproximadamente a cada 4 anos. O halving é um mecanismo deflacionário que controla a emissão de novos bitcoins e contribui para a escassez e valorização da criptomoeda a longo prazo.

• Altcoins: termo que engloba todas as criptomoedas e tokens alternativos ao Bitcoin. As altcoins abrangem uma ampla gama de projetos com diferentes propósitos, tecnologias e casos de uso, como Ethereum, Solana, Cardano, entre outras.

• DeFi (Decentralized Finance): ecossistema de aplicativos e protocolos financeiros construídos sobre redes blockchain, principalmente Ethereum, que buscam oferecer serviços financeiros de forma descentralizada. O DeFi engloba uma serviços como empréstimos, negociação de ativos, gestão de portfólio e seguros.