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Bom Dia, Inter! 30.10.24

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Gabriela Joubert

Publicado 30/out2 min de leitura

BDI 30.10.24

Big Tech e PIBs globais. No Brasil, fiscal pesa mais

Mercados operam mistos nesta manhã, com bolsas americanas em alta e europeias em baixa. Foco está nos dados macro, com PIBs globais, além da temporada de balanços, com as Big Tech roubando a atenção. No Brasil, novamente o fiscal pesa no humor e pressiona ativos de riscos e os prêmios locais.

Estados Unidos:

Futuros penam para se manterem em alta nesta manhã, conforme investidores acessam os resultados de Alphabet, que surpreendeu positivamente, fazendo com que os papeis da empresa avançassem mais de 5% antes do pregão. Na contramão, as ações da AMD despencam 8% com revisão mais pessimista para as receitas nos próximos trimestres. Teremos também Microsoft e Meta reportando seus balanços hoje e Amazon e Apple amanhã. Há cerca de uma semana antes da decisão do Fed, mercado se prepara também para bateria de dados macroeconômicos que podem ser fundamentais para o ritmo de cortes do BC norte-americano, entre eles o relatório Jolts, ADP, PIB e payroll. Os juros das Treasuries sofreram forte correção desde a última decisão do Fed, uma vez que investidores foram desmontando suas posições que antecipavam uma possível recessão nos EUA e agora já esperam juros mais altos em eventual vitória de Trump. Os T-Bonds de 10 anos estavam em 4,22%.

Mundo:

Na Ásia, as bolsas asiáticas recuaram nesta madrugada, com forte queda em Hong Kong e China, onde o governo se prepara para aprovar um pacote de US$ 1,4 trilhão para estimular a economia e endereçar os riscos relacionados à dívida governamental ao longo dos próximos anos. O Nikkei, por outro lado, avançou quase 1%, ainda em reflexo às eleições do fim de semana. Na Europa, bolsas recuam com balanços que falham em animar os investidores. De qualquer maneira, o PIB da zona do euro avançou mais que o esperado no 3T24, com surpresa até mesmo na Alemanha. Mas dados de inflação mostram leve retomada na região. Por lá também, mercados de bonds se prepara para a divulgação do orçamento do Reino Unido hoje.

Brasil:

O fiscal voltou a pesar no cenário local e o Ibovespa recuou 0,37% ontem, na contramão de seus pares internacionais. Declarações de Haddad acentuaram as incertezas locais e os juros futuros voltaram a subir, pressionando os papéis do setor financeiro. A falta de uma data para anúncio do novo plano de contenção de gastos vem deixando o mercado impaciente e seguimos vendo pressão nos prêmios. O dólar se fortaleceu perante as moedas globais e perante o real, fechando em R$ 5,76, maior valor desde março de 2021. Enquanto isso, no Congresso, parlamentares discutem o cronograma de votação da Reforma Tributária. Agenda traz IGP-M e dados do Caged, além de falas de Lula e RCN. No corporativo, resultado da WEG.

Abertura:

Na abertura, o índice dólar (DXY) recua, enquanto futuros em Wall Street se esforçam para manterem-se em alta e os juros das Treasuries têm leve recuo. Bitcoin e companhia avançam, com destaque para o Ether. Petróleo avança, recuperando parte das perdas dos últimos dias.

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