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Bom Dia, Inter! 17.02.25

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Gabriela Joubert

Publicado 17/fev2 min de leitura

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Político no radar com feriado nos Estados Unidos

O dia deverá ser de menor volume, por conta do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, mas ainda assim agitado no Brasil, com agenda macroeconômica cheia e com balanços corporativos no radar. Na Europa e na Ásia, bolsas majoritariamente em alta, com melhora do sentimento com relação à economia chinesa. Papéis do setor de defesa são as maiores altas no dia.

Estados Unidos

Mercados estão fechados nos Estados Unidos hoje por conta do feriado, mas teremos falas de alguns dirigentes do Fed, nas quais investidores devem buscar sinais sobre os próximos movimentos dos juros. Desde os últimos dados de mercado de trabalho e inflação, mercado ajustou suas expectativas e espera agora menor magnitude de cortes para o ano, com o próximo corte acontecendo apenas no segundo semestre do ano. Na agenda da semana, teremos ata do Fed e diversos dados do setor de Real Estate.

Mundo

Vimos os índices asiáticos fecharem majoritariamente em alta nesta madrugada, ainda impulsionados pelo setor de tecnologia, em especial na China e Hong Kong, sob efeito deepseek. No entanto, contribuiu também uma revisão mais positiva do sentimento positivo em relação à China e sua participação no mercado global de tecnologia. Essa visão mais otimista beneficia também as bolsas europeias que sobem hoje em sua maioria. Por lá, os papéis do setor de defesa são as maiores altas. As conversas entre Trump e Putin podem levar ao fim da guerra na Ucrânia e o governo americano, na pessoa do vice-presidente JD Vance, cobrou maior participação da Europa na manutenção da segurança local. Com isso, principais lideranças da região se reúnem para a construção conjunta de um plano para aumentar a defesa na região, o que afetou tanto o mercado de bonds quanto o mercado de ações. Investidores já antecipam possível aumento das despesas governamentais, considerando que estes gastos poderiam chegar a US$ 3,1 trilhões à Europa na próxima década.

Brasil

Na sexta, o Ibovespa encerrou em forte alta, na contramão dos pares internacionais, enquanto o dólar recuou para R$ 5,70. O movimento se intensificou após a divulgação de Pesquisa DataFolha que mostrou queda na aprovação do governo Lula, o que, na opinião do mercado, poderia levar a um maior comprometimento com o fiscal por parte do governo. Hoje, devemos ter um dia de menor movimento com Nova Iorque sem negociações, mas a agenda econômica será agitada. Teremos o IBC-Br de dezembro, que deve cair 0,4%, reforçando cenário de arrefecimento da atividade, já observado nos dados de serviços, varejo e produção industrial. No campo político, governo tenta avançar com reforma do IR, em meio ao atraso na aprovação do orçamento e os pagamentos das emendas, ainda em discussão com lideranças do Congresso. Teremos também na agenda o IGP-10, Relatório Focus e balanço da BB Seguridade. Aliás, temporada de balanços ganha robustez por aqui, com resultados de Vale, Gerdau, Banco do Brasil, Carrefour, XP e outros na semana.

Abertura

Na abertura, o índice dólar (DXY) está estável, em dia de feriado nos Estados Unidos. Petróleo está em leve queda, enquanto ouro avança. Bitcoin recua.

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