Hightlights
As expectativas de inflação para 2024 seguem acelerando, agora cotada em 4,2%, apesar da queda marginal para 3,97% em 2025. Acreditamos que os números foram reprecificados conforme o último dado do IPCA na sexta passada, que foi acima do consenso de mercado. Ressaltamos a contínua volatilidade dos itens constituintes das metrificações, que podem se reverter no curto prazo.
A parte curta da curva de juros apresentou alta na comparação semanal, mas as partes médias e longas apresentaram forte queda. Entendemos que a inflação acima do esperado acabou pesando nos vértices mais curtos, mas o cenário externo mais benigno influenciou nos mais longos, explicando então tais movimentações.
Com o mesmo movimento, os prêmios das NTN-Bs se elevaram nos vértices curtos, mas apresentaram quedas nos longos. Vemos que a volatilidade deve permanecer elevada no curto prazo, sendo, por enquanto, mais influenciada pelo cenário externo.
Já nos EUA, a curva de juros apresentou alta em praticamente todos os seus vértices, devido a toda volatilidade destravada no mercado, principalmente com o reposicionamento nos mercados asiáticos. As atenções se voltam para quarta-feira (14/08), com a divulgação do CPI (inflação ao consumidor).