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Embora uma queda marginal nas expectativas de inflação para 2024, esperados 4,89%, pequeno ajuste dos modelos, provavelmente, o tom para 2025 segue de aceleração, com expectativas em 4,99%, segundo o relatório Focus. O mercado tem desancorado a inflação ante a meta de 3% para este ano, projetando ainda um crescimento econômico, elevados gastos do Governo, dólar alto e, por consequência, inflação alta.
Na comparação semanal, a primeira semana de 2025 encerou com uma queda na curva de juros em praticamente todos os vértices. Todavia, o patamar é ainda demasiadamente elevado, com um cenário bem conturbado e volátil. O mercado tem observado com descrença a toada em que o Governo tem projetado os números quanto ao orçamento, gerando então todo o stress nos juros e demais variáveis.
Já o prêmio das Bs apresentaram uma ligeira queda nos vértices mais curtos e pequena alta nos mais longos. Todavia, em elevado patamar, bem próximo dos 7%. Os eventos econômicos que podem gerar volatilidade é a divulgação do IPCA nesta sexta-feira e o Payroll dos EUA também no mesmo dia.
Já nos EUA, a curva de juros apresentou queda em praticamente todos os vértices, na comparação semanal. O mercado tem esperado que o FED reduza o ritmo de corte de juros, desacelerando então a economia, o que por sua vez impacta na inflação e juros longo. Todavia, a volatilidade permanece alta por lá, como dito, o Payroll é o principal dado da semana.