Highlights
Com uma leve alta nas expectativas de inflação, para 5,51% em 2025 e 4,28% em 2026, temos mais outra semana de piora nas projeções, mesmo que marginalmente. Acreditamos que ainda são reajustes nos modelos, visto que o último dado do IPCA-15 foi acima do que o mercado esperava. Todavia, a inflação de alimentos segue pesando, o que fez com que o Governo se pronunciasse sobre esforços de contenção.
Na comparação semanal, a curva de juros apresentou queda relevante em todos os seus vértices. A ultima decisão do Copom que elevou a taxa básica de juros em 100 bases points tirou alguns dos receios que o mercado tinha para com Galipolo, mais novo presidente do BC. A instituição seguiu com mais uma alta contratada para março, de 100 p.b., mas deixou aberto a trajetória dos juros para o restante do ano, contribuindo para aliviar um pouco da pressão recente nos juros.
A curva de juros com prêmio real (NTN-B ou IPCA+) também apresentou queda em praticamente todos os vértices na comparação semanal, finalmente! No entanto, os prêmios permanecem demasiadamente elevados. Esta semana destacamos de evento macroeconômico a Ata do Copom, a ser divulgada nesta terça-feira, que pode trazer alguma volatilidade, mas também clareza nos próximos passos do BC.
Já nos EUA a curva de juros ficou estável na parte curta e apresentou queda na parte longa. A decisão do FED em manter inalterado os juros na ultima reunião trouxe alívio aos vencimentos mais longos, demonstrando que ainda existem esforços para contenção da inflação. Por fim, as atenções se voltam inteiramente para a divulgação do payrollnesta sexta-feira, que são dados relacionados a dinâmica de emprego dos EUA.
