Após várias semanas de altas, as expectativas de inflação caíram marginalmente na comparação semanal, conforme o relatório Focus, para 5,66% em 2025, embora tendo subido para 4,48% em 2026. Os itens ligados a alimentos continuam a influenciar significativamente, embora já tenhamos os dados de fevereiro, nos quais outros itens mais sazonais, como materiais escolares, tiveram impactos consideráveis.

Na comparação semanal, a curva de juros apresentou mais uma queda em praticamente todos os seus vértices, com exceção dos juros ultra-curtos. O mercado tem assimilado melhor a relação risco-retorno dos gastos do governo, além de ponderar uma acomodação maior da inflação.

Quanto à curva das Bs, que representa os juros futuros reais, esses se mantiveram mais estáveis. Acreditamos que o mercado deve aguardar a "Super Quarta" desta semana, que envolve a decisão do Copom e do FED sobre seus respectivos juros. O direcionamento do mercado aponta para um aumento de 100 pontos base, elevando a Selic para 14,25%.

Nos EUA, a curva de juros demonstrou estabilidade em praticamente todos os vértices na comparação semanal. Acreditamos que o mercado deve esperar a decisão do FED nesta quarta-feira, com uma tendência de manutenção dos juros, visto que a inflação por lá ainda permanece bastante resiliente.