Highlights
Mesmo que marginalmente, as expectativas de inflação seguem subindo, agora cotadas em 4,64% e 4,12% para 2024 e 2025, respectivamente. Os últimos dados vieram bem fortes, puxados por alimentos e energia elétrica, mas tendem a arrefecer em novembro/dezembro vide as bandeiras mais baratas.
Na comparação semanal, a curva de juros apresentou forte alta na parte média/longa da curva. Entendemos que a volatilidade se deve às expectativas do mercado quanto ao pacote de corte de gastos. Falas do ministro Haddad apontam que mais informações só serão divulgadas pós encontro do G20, que ocorre no Brasil nesta segunda e terça- feira.
Os prêmios das Bs também apresentaram forte alta na parte média/longa da curva. Acreditamos que a volatilidade deve permanecer elevada até o anúncio do pacote de corte de gastos. Em termos de dados macroeconômicos, a semana está bem esvaziada.
Nos EUA, a curva de juros apresentou alta na parte média e longa. O mercado tem precificado um crescimento econômico mais resiliente, o que pode se desdobrar em movimentos menores de corte de juros por parte do FED. Outra situação é a digestão das expectativas do governo Trump, que pode ser mais inflacionário a longo prazo, também impactando os juros futuros.