Highlights
As expectativas de inflação para 2025 continuam a acelerar, agora com uma projeção de 5,68% para o ano e 4,4% para 2026, segundo o Focus. Itens relacionados à alimentação têm sido o principal fator de alta. Em resposta a essa situação, o governo tem adotado medidas visando amenizar o impacto da inflação. O dólar também permanece em um patamar elevado, assim como a volatilidade nos preços do petróleo, que impactam diretamente os custos no Brasil.
Na comparação semanal, a curva de juros apresentou uma queda acentuada nas partes média e longa. Notamos que uma agenda governamental mais voltada para o controle da inflação e dos gastos pode ajudar a reduzir a volatilidade, embora dados mais concretos sejam necessários para confirmar essa tendência no futuro. O mercado externo também mostrou um alívio no mesmo período, contribuindo para amenizar a situação.
Quanto à curva das Bs, que representa os juros futuros reais, esses se mantiveram mais estáveis, com uma queda marginal na ponta mais longa. Acreditamos que o mercado deve permanecer bastante volátil, com atenção especial para os dados orçamentários que serão divulgados nesta quarta-feira, além do IPCA referente a fevereiro.
Nos EUA, a curva de juros demonstrou estabilidade nos vértices mais curtos, enquanto os mais longos apresentaram alta na comparação semanal. O mercado está passando por uma volatilidade significativa devido à inflação, que continua elevada, em combinação com as medidas implementadas pela nova gestão. Na quarta-feira, teremos a divulgação do PCI referente a fevereiro, que poderá influenciar ainda mais o cenário econômico.
