Highlights
Novamente, as expectativas de inflação se mantiveram em alta, com IPCA projetado em 4,62% e 4,10% para 2024 e 2025, respectivamente. Os últimos dados prévios de inflação divulgados na semana passada vieram acima das expectativas de mercado, o que corrobora para o forte aquecimento da economia, impulsionando tanto as expectativas quanto a inflação corrente.
Embora a parte curta da curva de juros tenha apresentado um aumento marginal, as partes médias e longas tiveram forte queda. Entendemos que o movimento é explicado pelas expectativas de mercado sob um possível pacote de cortes de gastos por parte do Governo. O ministro Haddad tem demonstrado grande engajamento, tentando conciliar as expectativas de mercado, bem como as diretrizes da atual gestão federal.
Os prêmios das Bs apresentaram forte queda na comparação semanal. Mesmo assim, a curva permanece em patamar elevado e com bastante volatilidade. A agenda macroeconômica desta semana está um pouco mais esvaziada que a passada. Destacamos dados em relação ao orçamento nesta segunda, Ata do Copom na terça e IBC-Br na quinta.
Apesar da curva de juros nos EUA ter apresentado alta volatilidade nas últimas semanas, na comparação semanal, houve estabilidade. Com os resultados das eleições colocando os Republicanos na presidência e no senado, temos visto os juros nos EUA corrigindo para cima, conforme o mercado precifica que algumas das medidas de Trump podem ser mais inflacionárias, exigindo uma política monetária mais restritiva.