Na última semana passada o Ibovespa avançou 0,7%, enquanto Wall Street e outros mercados performaram melhor. Por aqui vimos pressões negativas como balanço do Bradesco puxando bancos para baixo e Inflação acima do esperado. Lá fora, apesar de dados do seguro desemprego mostrarem que a economia americana segue resiliente, o S&P ignorou o avanço da curva de juros e bateu a máxima história dos 5 mil pontos. No primeiro pregão pós-feriado, o Ibovespa recuou, mesmo com a retomada no exterior, com investidores ajustando seus portfólios às movimentações dos últimos dias.

As posições vendidas no Ibovespa permaneceram estáveis nos últimos sete dias (14/02 vs. 07/02) registrando 4,3% do free float. Em 30 dias, a média de short sellers no Ibovespa reduziu 10 bps. Entre os setores da bolsa, o movimento semanal foi misto com os destaques de aumento das posições vendidas para o setor de Agro, Alimentos e Bebidas e de redução para o setor de Papel & Celulose. Os destaques das movimentações na semana foram para o aumento de 230 bps em ALPA4, que registrou 22,2% em SI, seguido de PCAR3 com +200 bps no SI que registrou 15,2% e BEEF3 com +190 bps registrando 15,9%. Já nas reduções de posições vendidas, destaques para VULC3 com queda de 610 bps indo para 1,6%, seguida por CIEL3 com queda de 410 bps registrando 13,2% e ARZZ3 com queda de 160 bps registrando 9,8%.

No ranking das ações com maiores posições vendidas da bolsa, PETZ3 continua liderando com 28,3%, seguida por EZTC3 com 25% e ALPA4 com 22,2%. Nos últimos sete dias, as posições vendidas em PETZ3 subiram 800 bps, em EZTC3 caíram 10 bps e em ALPA4 subiram 230 bps.

No ranking das ações com maiores posições vendidas pertencentes ao Ibovespa, seguem as mesmas acima do primeiro ao terceiro lugar, seguidas por RRRP3 em quarto lugar com 21,6% de short intereste BHIA3 com 18%.