Volume financeiro em transações Pix atingiu R$1.059 bi em fevereiro, uma queda em relação ao mês de janeiro, que apresentou R$1.114 bi em transações (-5,0% m/m). A quantidade de transferências também apresentou queda e totalizou no mês 2.556 milhões (-1,4% m/m). O ticket médio do Pix foi de R$ 414 (-3,6% m/m) e segue reduzindo gradativamente a medida que a ferramenta se populariza. A representatividade no sistema de pagamentos aumentou de 22% para 24% do volume financeiro de transferências em fevereiro, enquanto TED caiu 2 p.p. m/m e o boleto manteve sua posição.
No 4T22, o Pix se manteve como maior instrumento transacionado, mas em volume financeiro figura na 3ª posição, tendo pela primeira vez ultrapassado o Boleto, se aproximando mais das Transf. Interbancárias e TED. As transações totalizaram 7.855 milhões no 4T22 (+19,7% t/t), enquanto o volume financeiro totalizou R$ 3.351 bilhões (+14% t/t). O principal meio de transação segue sendo o telefone celular que ampliou a representatividade para 81% do sistema no 4T22 e apresenta contínua tendência de avanço em detrimento de meios físicos como ATM e Agências, além do Internet Banking ter perdido espaço para o mobile. Em pagamentos, a tendência também é a mesma, com o mobile representando 51% e o internet banking 23%.
Número de chaves avançou 2,2% m/m com maior crescimento em PJ (+2,5% m/m) e faixa etária continua majoritariamente mais jovem. O total de chaves foi de 550 milhões, com 95,4% das chaves representadas por pessoas físicas. Já o total de usuários somou 144 milhões, uma média de quatro chaves por pessoa e duas chaves por PJ, enquanto o limite é de cinco para PF's e 20 para PJ. A faixa etária por usuários do Pix mostrou estabilidade entre todos os usuários. O uso regional também se estabilizou com o Sudeste representando 43%, Nordeste 26%, Sul 12%, Norte 10% e Centro-Oeste 9%.
Sem maiores alterações, as transações P2P seguem como mais representativas com 64% do transacionado, seguida pelas transações P2B com 26%. Em volume financeiro, as transações P2P e B2B representam respectivamente 38% e 38%, seguidas pela B2P e P2B, com 13% e 11%. O ticket médio por sua vez é naturalmente maior nas transações envolvendo PJ, logo as transações B2B possuem um ticket médio de R$ 5.333 (-3,9% m/m) e P2P de R$ 252 (-1,9% m/m) e todas as outras também com tendência de queda com a maior popularização e uso do Pix no dia a dia.
O Pix Saque tem apresentado maior utilização que o Troco. As transações com saque totalizaram 549 mil em fevereiro (+0,4% m/m), já o volume financeiro no Saque foi de R$ 93 milhões (+7,4% m/m) acelerando contra o mês passado. O Pix troco registrou 5 mil transações (-1,8% m/m) e um volume financeiro de R$ 715 mil (-1,0% m/m). O ticket médio do Pix Saque foi de R$ 169 no mês, avançando 7,0% m/m, enquanto o ticket médio do Pix Troco foi de R$ 136 (+0,8% m/m).