Macroeconomia


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Matheus Amaral

Publicado 28/mai5 min de leitura
  • A bolsa brasileira acompanhou o cenário externo e encerrou a semana caindo 3%, com piora das perspectivas de corte de juros e risco fiscal. O S&P 500 fechou com estabilidade, com resultados da Nvidia e melhora das expectativas de inflação pelos consumidores compensando o humor negativo com o comunicado de juros mais longos por mais tempo. O dólar, por sua vez, fechou a semana com alta de 1,2%.
  • Destaque de alta na semana passada para a bolsa argentina e indiana e destaque de baixa para as bolsas de Hong Kong, México e Brasil. No ano, mercados desenvolvidos como o Nikkei do Japão e a Nasdaq se destacam, mas algumas teses oportunísticas em alguns mercados emergentes superam os retornos como o da bolsa argentina, peruana, colombiana e indiana.
  • No mundo, apesar de momentum positivo para mercados desenvolvidos, muito influenciados pelo setor de tecnologia voltada a AI e semicondutores, os valuationsse mostram esticados, enquanto mercados emergentes, principalmente em Latam e China apresentam descontos versus a média histórica e com earnings growthpositivo.
  • No Brasil, a tese de dividendos segue mais resiliente sendo a que menos sofreu no ano, em um cenário onde a queda está generalizada em diversas estratégias.
  • Bolsa brasileira segue estagnada mas com indicadores de valuationpositivos e mesmo com revisões nos lucros nos últimos três meses levemente para baixo, ainda traz crescimento projetado para 2024 e em diante.
  • Investidor estrangeiro estabilizou em um leve fluxo comprador em maio, com o institucional dando maior saída.

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