O Ibovespa encerrou o último pregão em leve alta de 0,16%, acima dos 120 mil pontos, e durante a semana ficou estável. Petrobras avançou com maior preço do barril de petróleo e bancos também subiram ajudando a puxar o índice. Na ponta negativa, Vale recuou com desvalorização do minério de ferro e após divulgar resultados neutros no 2T23 e piora nos custos. O IGP-M registou deflação novamente e a taxa de desemprego do país caiu no segundo trimestre. Em Wall Street, bolsas encerraram no azul com dado do deflator PCE, a medida preferida de inflação do Fed, mostrando desaceleração e reforçando a expectativa de fim do aperto monetário nos EUA. O dólar fechou o dia em queda de 0,6% enquanto o índice DXY permaneceu estável. Na semana, a moeda norte-americana desvalorizou 1% frente ao real. Para hoje, na agenda doméstica teremos Boletim Focus e taxa de desemprego, enquanto lá fora, temos inflação ao consumidor e PIB na Zona do Euro, além de PMI industrial na China.

Estados Unidos
Após semana de dados macro importantes com decisão do Fed sobre aumento de 0,25 p.p. nos juros, seguido do PCE que mostrou que inflação segue desacelerando em linha com esperado, esta semana mercado atenta a dados de mercado de trabalho, incluindo payroll, monitorando e interpretando a necessidade de novos mais aumento nos juros por lá. No corporativo, estão no radar balanços de Megacaps como Apple e Amazon, após números melhores que esperado dos pares. Futuros avançam.

Europa e Ásia
Bolsas na Ásia fecharam o melhor mês em seis, mesmo com PMIs, tanto de Manufatura quanto Serviços, mostrando desaceleração. Os dados mais fracos reforçaram apostas de novos estímulos e comunicado oficial do alto escalão chinês confirmou novas medidas para impulsionar a confiança e a demanda interna, incluindo setor automotivo, imobiliário e turismo. Grandes cidades anunciaram que devem lançar medidas de apoio ao setor de Real Estate, mas sem grandes detalhes. Na Europa, bolsas têm leve avanço, após dados mostrarem que inflação na Zona do Euro desacelerou para 5,3%, ante 5,5% em junho, e dando alívio ao BCE que poderá encerrar o ciclo de alta dos juros em breve.

Brasil
A semana traz a tão aguardada reunião do Copom que deve anunciar corte na Selic, com expectativas divididas entre 25 e 50 bps, o que deve elevar as discussões ao longo do ano. Tanto Legislativo quanto Judiciário voltam do recesso e a Câmara pode votar Novo Marco Fiscal, enquanto Senado segue com as tratativas da Reforma Tributária. As negociações sobre reforma ministerial também continuam. Na temporada de balanços, diversas companhias soltam resultados com setores de Papel e Celulose, Utilities, Bancos, Construtoras e Óleo&Gás.

Abertura
Na abertura, o índice DXY avança, assim como futuros em Nova Iorque, enquanto juros das Treasuries operam mistos. Petróleo sobe com corte de oferta da Arábia Saudita e minério de ferro avança com estímulos na China.

O que esperar
Com mercados no positivo no exterior, mercado local olha balanços e decisão do Copom na semana. Commodities em alta devem dar fôlego às exportadoras.

Dados de mercado

- Ibovespa (Fec): +0,16%
- SP500 (Fec): +0,99%
- Dow Jones (Fec): +0,50%
- Nasdaq (Fec): +1,90%
- Nikkei (Fec): +1,26%
- SSEC (Fec): +0,46%
- CSI (Fec): +0,55%
- FTSE (Abe): -0,06%
- DAX (Abe): +0,09%
- CAC (Abe): +0,49%
- Dólar: R$ 4,73
- BTC (Abe): US$ 29.373

Agenda do dia

- 6:00 | CPI (Jul)
- 6:00 | PIB (Q2)
- 8:25 | Boletim Focus
- 22:45 | PMI Industrial Caixin (Jul)

Ótima segunda-feira!

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