Macroeconomia


Bom dia, Inter! 31/01/2024

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Gabriela Joubert

Publicado 31/jan

Super Quarta com FOMC e COPOM, além de números da temporada de balanços

Mercados operam tímidos nesta manhã, de olho nas decisões sobre juros nos Estados Unidos e aqui no Brasil, nesta Super Quarta. China com PMI em contração pesa nas commodities nesta manhã. Ontem, o FMI confirmou suas expectativas de um soft landing para os Estados Unidos e descartou cenário de recessão global para o ano, elevando suas estimativas de crescimento para 2024. Bolsas lá fora amanhecem mistas, mas 105.000 pendem para o negativo, também impactadas por balanços de Google e Microsoft.

Estados Unidos

Ontem, os índices majoritariamente em queda, com investidores reprecificando as apostas de cortes de juros pelo FED para este ano. As Small CRFB3 Caps recuaram, juntamente com o setor de tecnologia, enquanto os papéis de grandes bancos e da indústria em geral subiram. Na semana, mercado monitora balanços da temporada, com as Big Techs, além da decisão do FOMC hoje, PMI e dados de emprego. Futuros estavam mistos, com S&P e Nasdaq em queda, puxados por Google e Microsoft que, mesmo batendo o consenso, falharam em animar os mercados

Mundo

Na Ásia, as bolsas encerraram em queda, seguindo a falta de apetite do investidor que prevalece por lá há meses. A atividade fabril na China, conforme o esperado, encolheu novamente, mas diminuiu o ritmo, ficando em 49,2 pts. O PMI Composto fechou em 50,9 pts, ajudado por Serviços. Mercados se preparam para o Ano Novo Lunar em fevereiro. Na Europa, bolsas estavam estáveis nesta manhã, enquanto aguardam dados de inflação com o CPI. A mudança de tom dos dirigentes do BCE, com falas mais dovish sobre o controle da inflação, tem elevados as apostas de um início de corte de juros já em abril, o que seria bem-vindo, considerando a situação econômica delicada no continente.

Brasil

Na Super Quarta, além da decisão do FOMC, temos também o COPOM, que deve manter o ritmo com corte de 0,5 p.p. na Selic, trazendo-a à 11,25%. Hoje também saem dados de mercado de trabalho, com a PNAD Contínua, que deve mostrar a taxa de desemprego em 7,5%. No corporativo, o Santander dá o pontapé inicial na Temporada de Balanços do 4T23. No político, mercados monitoram força-tarefa do governo para alcance do déficit zero no ano, enquanto encontra dificuldades para elevação da arrecadação, e mantem gastos em patamares elevados.

Abertura

Na abertura, o índice DXY sobe, os juros das Treasuries recuam, enquanto futuros em Nova Iorque operam mistos, mas apenas o Dow sobe. Petróleo recua, assim como o minério de ferro, em forte queda com dados ruins da China.

O que esperar?

Com ritmo de cautela no exterior e commodities em queda nesta manhã com China, mercado local deve adotar um tom mais neutro, antes de decisões de juros aqui e lá fora. Resultado do Santander fica no radar, com o kick-off da temporada.


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