FED mais dovish, Meta surpreende e Fitch eleva rating do Brasil
O Ibovespa encerrou o último pregão em alta de 0,45% em pregão marcado pela elevação da nota de crédito do país, decisão do FOMC e balanços de companhias. Vivo e Carrefour foram destaques após divulgação de resultados do 2T23. Fitch elevou rating soberano do Brasil e país está a dois níveis do grau de investimento. Em Wall Street, bolsas encerraram mistas repercutindo aumento de juros nos EUA em 0,25 p.p. para o maior patamar em 22 anos. Presidente do Fed, Jerome Powell, deixou porta aberta para mais um aumento da taxa em setembro, reiterando que a decisão dependerá dos dados, mas disse também que a manutenção é possível. Dow Jones subiu pelo décimo terceiro dia consecutivo, melhor sequência de alta desde 1987. O dólar fechou o dia em queda de 0,4% enquanto o índice DXY recuou 0,3%. Para hoje, na agenda doméstica teremos Estatísticas de Crédito e CAGED, enquanto lá fora, será divulgado PIB tdo segundo trimestre nos EUA.
Estados Unidos
Conforme esperado, o FED aumentou em 25 bps os juros norte-americanos, deixando aberta a possibilidade de mais um aumento, mas reconhecendo a importante queda da inflação, alem de afirmar que não vê a economia entrando em recessão este ano. Com isso, mercados assumiram que este foi o último aumento e as bolsas subiram. Hoje futuros avançam, depois do resultado da Meta ontem ter superado o consenso, em especial na linha de propaganda. Mercado também acompanha prévia do PIB do 2T23, com expectativas de alta de 1,7%. Na agenda corporativa, Ford, Intel, McDonald's e outros.
Europa e Ásia
Na Ásia, as bolsas tiveram dia misto com destaque positivo ao Nikkei e à bolsa de Hong-Kong, após decisão do FED impulsionar setor de tecnologia. Na China, contudo, índices fecharam em queda, no aguardo de pronunciamento oficial do Politburo sobre estímulos à economia, especialmente após lucro da indústria no país ter recuado novamente em junho, acumulando queda de 16,8% a/a no 1S23. Na Europa, bolsas estão em campo positivo, após FED, e antes da decisão do BCE hoje que também deve trazer mais 0,25 p.p. nos juros da região. Dados positivos da temporada de balanços também dão fôlego às bolsas locais, com destaque para Renault, Airbus e Nestlé.
Brasil
Ontem a Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, conforme evolução positiva do cenário macro, com reformas, e queda do risco fiscal. Em evento, Haddad falou de taxação de super ricos, sobre expectativas de que a Selic termine o ano ao menos em mesmo nível que as projeções do mercado e disse que reforma do IR pode ficar para 2024. Hoje saem sondagem da Indústria da FGV e Caged. Abertura
Na abertura, o índice DXY cai, enquanto juros das Treasuries e futuros em Nova Iorque avançam. Petróleo sobe com restrições de oferta pela OPEP e minério de ferro recua, no aguardo de estímulos.
O que esperar
Com mercados em tom positivo, Ibovespa pode ter dia de alta, a despeito das commodities mistas. Na agenda corporativa, saem balanços de Vale, Gol, Hypera e Multiplan. Atenção às ações da JBS após Pilgrim's reportar queda de mais de 80% no lucro do 2T23.
Dados de mercado
- Ibovespa (Fec): +0,45%
- SP500 (Fec): -0,01%
- Dow Jones (Fec): +0,23%
- Nasdaq (Fec): -0,12%
- Nikkei (Fec): +0,68%
- SSEC (Fec): -0,20%
- CSI (Fec): -0,12%
- FTSE (Abe): +0,16%
- DAX (Abe): +0,90%
- CAC (Abe): +1,34%
- Dólar: R$ 4,74
- BTC (Abe): US$ 29.479
Agenda do dia
- 8:30 | Estatísticas de Crédito
- 9:30 | PIB
- 14:00 | CAGED
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