Petrobras segue nos holofotes junto com BC e antes de Inflação nos Estados Unidos.
Mercados operam ainda em ritmo lento e ontem foram ainda limitados pelo eclipse solar na América do Norte. Investidores aguardam inflação nos Estados Unidos e Ata do FOMC em busca de sinais sobre o rumo dos juros norte-americanos. No Brasil, Petrobras continua no radar e mercado acompanha evento do BC e fala de RCN hoje.
Estados Unidos
Futuros hoje estavam em leve alta, após o desempenho tímido do dia anterior, limitado pela ausência de grandes catalisadores e pelo eclipse solar que aconteceu em toda a América do Norte. As preocupações com a desaceleração na trajetória de queda da inflação, bem como a resiliência maior que o esperado da economia norte-americana têm influenciado os juros locais, com os T-Bonds 10 anos ainda acima do patamar observado no fim do ano. As apostas agora se dividem entre dois ou três cortes para o ano, enquanto algumas casas já veem a possibilidade de nenhum corte em 2024. Mercado aguarda CPI amanhã, no qual se espera uma alta de 0,3% m/m, ajudada por alívio nos preços dos aluguéis. Teremos também Ata do FOMC.
Mundo
As bolsas asiáticas encerraram o dia em alta, na sua maioria, com investidores de olho nos dados de inflação nos Estados Unidos e monitorando fala das autoridades locais sobre estímulos e política monetária. Na China, o premier Li Qiang disse em evento que, apesar dos desafios externos e internos, a economia chinesa continua a demonstrar sinais de recuperação, elevando a confiança local. Li reforçou novamente o posicionamento do governo com relação aos investimentos em tecnologia e inovação no parque industrial. No Japão, o BoJ reafirmou que deve seguir com sua política acomodatícia. Na Europa, bolsas amanhecem em queda, devolvendo ganhos da véspera, mas mercados seguem mostrando preferência pelos ativos de risco europeus, considerando o nível atual de preços das ações nas regiões. Mercado aguarda dados da temporada de balanços e reunião do BCE na quinta.
Brasil
A forte recuperação dos preços do minério de ferro ontem levou a uma alta significativa nos papéis das mineradoras, em especial a Vale, fazendo com que o Ibovespa encerrasse em alta de 1,63%. Petrobras também ficou no radar dos investidores, que monitoram as discussões sobre dividendos extraordinários e as conversas sobre substituição de Prates no comando da companhia. No campo político, a CAE do Senado pode votar o PL que trata dos reajustes da tabela do IR de pessoas físicas. Haddad também afirmou que o governo busca fixar uma “meta factível” para as contas públicas em 2025, reconhecendo a dificuldade atual sobre as metas fiscais, considerando o aumento dos gastos e a limitação na arrecadação, ainda dependente de alguns projetos a serem aprovados no Congresso.
Abertura
Em Wall Street, futuros avançam timidamente, juros das Treasuries recuam e o índice DXY tem leve queda. Petróleo recua, com alívio nas tensões no Oriente Médio e minério de ferro opera acima dos US$ 100/t novamente, com expectativa de maior demanda na China.
O que esperar?
Aqui, Petrobras segue no centro das atenções, juntamente com participação de RCN em evento de premiação TOP 5 da Pesquisa Focus. Mercado monitora também os bastidores políticos, além da agenda internacional, mais tímida hoje, mas preparando para o CPI e Ata do FED amanhã.