Investimentos no Exterior


Investir no Exterior vale a pena?

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Gabriela Joubert

Publicado 09/ago3 min de leitura
Diversificação Importa!

Diversificação Importa

O custo de não diversificar

Desde o início do ano, a bolsa brasileira acumula queda de cerca de 4%, enquanto o S&P 500 já bateu 32 recordes, o Nikkei alcançou as máximas das últimas décadas, acumulando retorno de mais de 20% para depois devolver tudo em um dia e até as bolsas chinesas que sofrem penalizadas pelas incertezas macroeconômicas, estão em leve queda no desempenho anual.

Desde o início do ano também, vimos a curva de juros aqui estressar, seguindo a curva de juros norte-americana, conforme o mercado foi percebendo que o FED não conseguiria cortar os juros na magnitude que se esperava inicialmente. As projeções de cortes foram atenuando e hoje mercado segue precificando a taxa básica de juros brasileira, a SELIC, em dois dígitos, em especial após o Copom encerrar, prematuramente, o ciclo de cortes de juros na última reunião.

Mesmo com um cenário agora mais claro de cortes para os juros norte-americanos, as incertezas no mercado interno têm trazido grande volatilidade à bolsa local e à curva de juros, com prêmios em máximas dos últimos anos, refletindo o ambiente doméstico um pouco mais desafiador.

E para dar ainda mais cor ao cenário, a baixa representatividade de empresas de tecnologia na bolsa brasileira tem nos deixado de fora da mais recente trend do mercado, a Inteligência Artificial, o que fez com que uma empresa como a Nvidia, pouco conhecida há 10 anos, se tornasse a maior companhia da maior bolsa do mundo em apenas um ano, com um valor de mercado de US$ 3,2 trilhões, chegando a US$ 1.050/ação e levando a um recente desdobramento de 10 para 1.

O montante fica ainda mais estonteante se você considerar que as ações foram vendidas a US$ 12 em seu IPO, em 1999. 

Quando falamos de diversificação, o conceito para o investidor brasileiro fica muito claro, afinal, quem nunca ouviu a famosa frase “não coloque os ovos no mesmo cesto”?! No entanto, quando falamos de diversificação de risco país, este conceito ainda não é muito bem digerido pelo investidor brasileiro. O problema é que não diversificar pode custar muito para o futuro dos seus investimentos.


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