Iniciamos o nosso Inter Recomendações – ETFs.
/ Assim como as demais carteiras recomendadas do Inter, nosso objetivo é concatenar a nossa visão dos mercados globais e buscar oportunidades para uma alocação estratégica àqueles que buscam diversificação via ativos no exterior, além do escopo das ações das empresas.
/ Os ETFs, ou Exchanged Traded Funds, são fundos de investimentos passivos, negociados em bolsas que, geralmente, replicam uma cesta de ativos ou um índice de mercado. As estratégias de investimentos que incluem aportes em ETFs têm aumentado ao longo dos últimos 30 anos, conforme observamos a evolução destes produtos no mercado financeiro. Os efeitos positivos e disruptivos da revolução causada pela chegada dos ETFs ao mercado na década de 90 estão sendo sentidos em maior magnitude agora, com a globalização desse tipo de investimento, confira aqui um relatório especial sobre ETFs que preparamos.
/ Nesse sentido, visando aumentar o escopo de oportunidades de investimentos para nossos clientes, montamos uma carteira focada na diversificação global, baseado nas expectativas para os principais mercados mundiais nos próximos meses.
Confira nossas recomendações!
Buscando alfa, sem esquecer da diversificação e cautela
/ Estamos vivenciando um cenário de incertezas e desafios, com a economia global lidando com altos custos de insumos e que levaram a índices inflacionários recordes, desencadeando um movimento de elevação de taxas de juros nas principais economias do mundo.
/ Além disso, as restrições ainda em curso nas cadeias de suprimento global têm impactado a capacidade de produção das empresas, limitando, em alguns casos, a retomada das atividades. Por fim, a guerra na Ucrânia, tem impulsionando os preços das commodities e trazido choques em todo o mundo, principalmente no Velho Continente.
/ Mesmo neste cenário, acreditamos que a diversificação é a melhor forma de otimizar uma boa estratégia de investimentos e proteger dos riscos.
/ Para nossa primeira carteira, optamos por uma alocação dividida entre ETFs com foco em Renda Fixa, incluindo US Bonds, mas também títulos de dívida corporativa.
/ No braço de Equity, teremos uma boa parte do portfólio focada em ativos nos Estados Unidos, maior e mais desenvolvido mercado acionário do mundo, o que faz com que, mesmo em cenário mais incerto quanto ao ciclo monetário no país, ainda faça sentido a exposição, mas com ponderações quanto ao momento mais ou menos favorável para cada setor.
/ Os ativos também considerarão a diversificação geográfica, podendo navegar entre continentes a depender das condições político-econômicas de cada região.
/ Por fim, consideramos também alguns segmentos que julgamos atrativos e aderentes à nossa estratégia de gerar alfa aos investidores.
Carteira ETFs – Nov/22
/ Nossa recomendação é uma carteira diversificada por classes de ativos, região e momentum. Neste sentido, com a maior exposição do portfólio, a alocação em ações se dá neste mês pela inserção do IVV (ETF que replica o S&P500, maior índice de ações do mundo). Considerando o momento de juros mais elevados na economia norte-americana e a possibilidade de resultados financeiros contribuindo para compensar a queda na demanda de outros negócios, incluímos o IYF (ETF do Setor Financeiro nos EUA). Por fim, seguindo uma estratégia mais voltada a companhias de value em um cenário de retração da economia global e juros elevados que pressionam ativos de growth, incluímos o DVY na carteira (ETF focado em empresas grandes pagadoras de Dividendos).
/ Na parte de ativos de Renda Fixa, mesclamos nossa composição com a presença do BWD (ETF que replica cesta com os principais Bonds mundiais), o IEF (ETF das US Treasuries 7-10 anos) e o VCSH (ETF de bonds corporativos).
/ Representando os países emergentes, optamos pela inclusão do EWW, ETF que replica a bolsa mexicana, enquanto para a Ásia, nosso representante fica por conta do EWJ, ETF conectado ao Nikkei.
/ Por fim, visando um equilíbrio de risco, incluímos o IAU, ETF focado na variação do Ouro, representando a aba outros em nossa carteira.