Carteira de FIIs | Inter Recomendações
A carteira tem como o objetivo superar o seu benchmark – IFIX – com alocação nas diversas classes de fundos imobiliários. Além disso, a alocação é voltada para o recebimento de renda mensal. Os ativos são selecionados pela a análise de nossa equipe, podendo ou não ter mudanças de acordo com a estratégia/visão de nossas analistas.
Alocação & Desempenho
Desempenho
Com mais um mês nas alturas, o IFIX teve alta de 4,7% em junho, impulsionado com o fechamento das curvas de juros e maior otimismo para o setor. O segmento de papel apresentou uma alta de 1,7% no mês, junto com a alta de 5,9% nos ativos de tijolo. Com forte retomada , o segmento já acumula alta de 14,7%, fechando o gap observado em relação ao IMA-B. Já os fundos de papel registram alta de 5,3%, ainda sofrendo forte impacto da série de defaults realizados nos últimos meses. Já nossa carteira apresentou um desempenho positivo de 5,28%, ganhando do benchmark em 0,57 p.p, puxado pela alocação no segmento de tijolo (logístico, shoppings e lajes) e FOF’s.
Alocação
Para o mês de julho, optamos pelo aumento na participação na classe de lajes corporativas e redução no segmento de shoppings e recebíveis. Com isso, incluímos o fundo PVBI11 e retiramos o HGBS11 concomitante a adequação nos pesos dos fundos de recebíveis.
Em nossa alocação focamos no possível inicio do corte nos juros no 2S23. Apesar de observamos um desinflação, a exposição ao segmento de papel continua taticamente importante, uma vez que os fundos de recebíveis seguem com eficiente indexação à inflação e juros no longo prazo. Em função da expectativa de arrefecimento da atividade em 2023 e eventuais riscos de calda, continuamos com nossa sobre-exposição ao perfil de crédito high grade e/ou com elevado colateral, bem como maior equilíbrio da carteira em termos de indexadores.
Em meio à volatilidade registrada no segmento de tijolo, os fundos ligados a essa categoria são negociados a múltiplos bastante atrativos, o que eleva as oportunidades de ganhos de capital no longo prazo. No curto prazo, adotamos um tom mais cauteloso para essa classe, priorizando veículos com bons fundamentos e segmentos com maior solidez operacional.
No segmento de FoFs, mantemos nossa exposição à potencial recuperação da classe de tijolo, a ser desencadeado diante de uma eventual melhora do cenário top-down.