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Carteira Recomendada | FIIs | Agosto 2023

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Gabriela Joubert

Publicado 01/ago5 min de leitura

Carteira de FIIs | Inter Recomendações

A carteira tem como o objetivo superar o seu benchmark – IFIX – com alocação nas diversas classes de fundos imobiliários. Além disso, a alocação é voltada para o recebimento de renda mensal. Os ativos são selecionados pela a análise de nossa equipe, podendo ou não ter mudanças de acordo com a estratégia/visão de nossas analistas.

Alocação & Desempenho

Desempenho

O IFIX teve alta de 1,3% em julho, impulsionado pela expectativas positivas para o inicio dos cortes na taxa de juros. O segmento de papel apresentou uma alta de 1,7% no mês, junto com a alta de 5,9% nos ativos de tijolo. Com forte retomada , o segmento já acumula alta de 14,7%, fechando o gap observado em relação ao IMA-B. Já os fundos de papel registram alta de 5,3%, ainda sofrendo forte impacto da série de defaults realizados nos últimos meses. Já nossa carteira apresentou um desempenho positivo de 1,9%, ganhando mais uma vez do benchmark em 0,6 p.p, puxado pela alocação no segmento de tijolo (logístico, shoppings e lajes) e FOF’s.

Alocação

Para o mês de agosto, optamos por manter a composição da nossa carteira. Com isso, mantemos a tese da maior exposição na classe de tijolos, principalmente, no segmento de lajes corporativas.

Apesar de observamos uma desinflação, a exposição ao segmento de papel continua taticamente importante, uma vez que os fundos de recebíveis seguem com eficiente indexação à inflação e juros no longo prazo. Em função da expectativa de arrefecimento da atividade em 2023 e eventuais riscos de cauda, continuamos com nossa sobre-exposição ao perfil de crédito high grade e/ou com elevado colateral, bem como maior equilíbrio da carteira em termos de indexadores.

Em meio à volatilidade registrada no segmento de tijolo, os fundos ligados a essa categoria são negociados a múltiplos atrativos, o que eleva as oportunidades de ganhos de capital no longo prazo. No curto prazo, adotamos um tom mais otimista para o setor, com a possível queda nos juros e priorizando veículos com bons fundamentos e segmentos com maior solidez operacional. Além disso, acreditamos que o setor tende a se beneficiar com o possível início do corte nos juros no mês de agosto.

No segmento de FoFs, mantemos nossa exposição à potencial recuperação da classe de tijolo, a ser desencadeado diante de uma eventual melhora do cenário top-down podendo apresentar o ganho do duplo desconto apresentado na classe.


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