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Carteira Recomendada | ETFs Índices Globais | Julho 2023

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Gabriela Joubert

Publicado 03/jul

Carteira Índices Globais | Inter Recomendações

A Carteira Índices Globais (Carteira ETFs Clássica) é uma carteira direcionada para investimentos nos mercados globais, trazendo oportunidades para uma alocação estratégica àqueles que buscam diversificação por meio dos principais índices disponíveis no exterior, via ETFs (Exchanged Traded Funds) – fundos de investimentos passivos, negociados em bolsas e que, geralmente, replicam uma cesta de ativos ou um índice de mercado.

Alocação & Desempenho

Desempenho junho

A carteira ficou 0,5 p.p. acima do benchmark, fechando com avanço de 2,1%. Destaque positivo ficou por conta dos ativos atrelados a Equity, beneficiados pelo cenário de juros nos Estados Unidos. A maior alta foi do IYF (+5,6%) recuperando as perdas do ano após o alívio trazido pelo teste de estresse do FED, seguido pelo IVV, que subiu 5,5%. Também vimos o ECH performar positivamente, com alta de 4,9% no mês e o IYW avançar 4,6%, refletindo o ainda bom momento das empresas de tecnologia.

Na ponta negativa, o EWY (Coreia do Sul) recuou 0,6%, com papeis de tecnologia pesando em virtude dos constantes conflitos entre China e Estados Unidos. Os papéis de Renda Fixa também tiveram desempenho negativo no mês, com mercado reacessando decisão do FED e falas de Powell ao longo do mês.

Alocação

Na alocação de julho, na parte de Renda Fixa substituímos o SHY pelo SGOV, visando os investidores que preferem um ativo sem grande volatilidade, e objetivando uma visão mais de curto prazo, apesar de mantermos a exposição em ativos também de duration um pouco mais longa, uma vez que devemos observar o fim do ciclo de alta em breve. Na Renda Variável, saímos de EWY (Coreia do Sul) e de ECH (Chile) para iniciarmos posição no setor industrial nos Estados Unidos (IYJ), bem como no setor de Real Estate, com o ITB, uma vez que os dados do setor de construção mostram inversão das pressões negativas que vimos no início do ano. Demais ativos seguem inalterados, inclusive quanto ao percentual no portfólio.

Vanguard Total Bond Market Index Fund ETF

BND | Medium-Term Bonds: ETF com exposição a vários índices de títulos de renda fixa. É apropriado para investidores que buscam baixa volatilidade com objetivos de médio/longo prazo e baixo custo de administração.

Fundamentos: Focado principalmente no mercado de bonds norte-americano, o BND busca replicar a performance de uma cesta vastamente representativa de títulos do governo dos Estados Unidos, seguindo índice ponderado pelo preço atual de mercado. A entrada na carteira busca dar exposição aos investidores aos principais títulos de dívida do governo americano em um ETF um pouco mais diversificado, mas trazendo um contraponto à exposição aos ativos de renda variável da carteira.

iShares 7-10 Year Treasury Bond - ETF

IEF | Medium-Term Bond: ETF com exposição a Treasury bonds americanos de médio prazo. Ele mira em um segmento específico do mercado de Treasury americano (7-10 anos), e é interessante para diversificar horizontes de tempo dentro de uma carteira de renda fixa.

Fundamentos: Com foco direcionado à performance dos preços e yields dos títulos de médio-prazo do governo norte-americano, o IEF entra para agregar mais opcionalidade ao portfólio, ainda no campo de renda fixa.

iShares 0 – 3 Month Treasury Bond - ETF

SGOV | Short-Term Bond: ETF com exposição a Treasury bonds americanos de curtíssimo prazo. Ele mira em um segmento específico do mercado de Treasury americano (0 – 3 meses), trazendo, portanto menor duration e menor volatilidade.

Fundamentos: Trazemos o SGOV ao portfólio visando os investidores que buscam uma alocação de curtíssimo prazo e menor volatilidade, enquanto ainda trabalhamos com o patamar de juros dos Estados Unidos em nível acima do histórico.

Vanguard Short-Term Corporate Bond ETF

VCSH | Short-Term Bond: ETF com a maior parte de sua exposição em títulos de empresas high-grade (alta qualidade). O ETF oferece uma volatilidade moderada a baixo custo e serve para investidores com objetivos de curto prazo (1-5 anos).

Fundamentos: pensando na exposição a títulos de renda fixa, mas prezando a diversidade dos investimentos, optamos pela inclusão de um percentual do portfólio em títulos de dívida corporativa. O VCSH replica a performance do Barclays Capital U.S. 1-5 year Corporate Bond Index, Índice de Bonds Corporativos do Barclays, e traz papéis de dívidas de empresas sólidas como Microsoft, Dell International, bem como grandes bancos como Bank of America, JP Morgan e Goldman Sachs

iShares: US Tech ETF

IYW| Equity: ETF com exposição às empresas de tecnologia no EUA, investindo nos segmentos de eletrônicos, software, hardware e em companhias de tecnologia da informação.

Fundamentos: O mercado americano investe bilhões de dólares anualmente neste setor, no qual existem grandes e importantes empresas com foco em crescimento, qualidade, geração de caixa, especialização e expertise. O setor de tecnologia é demasiadamente grande e relevante, com importante potencial de crescimento.

iShares Core S&P 500 ETF

IVV| Equity: Tem como principal objetivo acompanhar o S&P que apresenta exposição em empresas americanas com grande capitalização e já estabelecidas no mercado junto com o a vantagem do baixo custo e eficiência fiscal do investimento via ETF.

Fundamentos: O IVV busca replicar a performance de preços e yields do S&P500, o maior índice de ações do mercado norte-americano. Como nossa estratégia de alocação inclui exposição a ativos globais, a presença de um ETF representativo das principais empresas norte-americanas passa a ser mandatória. O índice reflete ativos de companhias como Apple, Microsoft, Amazon e Google, além de Tesla, Berkshire Hathaway, United Health Group, J&J, ExxonMobil e outras, trazendo forte diversificação ao portfólio.

iShares MSCI Japan ETF

EWJ| Equity: : Tendo como o objetivo principal o investimento em companhias japonesas, o MSCI Japan ETF tem exposição em grandes e médias empresas com alto nível de diversificação.

Fundamentos: O EWJ cobre 85% do mercado acionário japonês englobando ações de grandes e médias empresas com pesos ponderados pelo market cap. O fundo tem como objetivo seguir o índice de equities do Japão. Após os choques causados pela abrupta mudança na política monetária do BoJ no mercado de bonds e, consequentemente, no mercado acionário, vemos um fluxo de capital voltando ao mercado japonês, o qual também tem apresentado leve recuperação nos índices de atividade.

iShares US Financial ETF

IYF| Financeiro EUA: O US Financials busca acompanhar os resultados do índice composto por ações dos EUA no setor financeiro com exposição também em seguradoras e empresas de cartão de crédito.

Fundamentos: considerando o momento de juros mais elevados na economia norte-americana e a possibilidade de resultados financeiros contribuindo para compensar a queda na demanda de outros negócios, incluímos o IYF no portfólio, aumentando a exposição aos grandes bancos dos Estados Unidos.

iShares U.S. Industrials ETF

IYJ | Equity: Tem como principal objetivo acompanhar as principais empresas industriais do mercado americano.

Fundamentos: O IYJ é um ETF que acompanha as maiores empresas industriais do EUA, se expondo a um grande setor da maior economia do mundo. Como tal segmento é diretamente relacionado ao desempenho da economia americana, o ETF é um bom investimento para compor portifólio. Algumas da principais empresas são GE e a Boeing, com valor de mercado considerável, tradicionais e que geram bastante caixa. Com a proximidade do fim do ciclo de alta nos Estados Unidos, setores mais sensíveis aos juros, como a indústria, devem responder positivamente ao longo do ano.

iShares U.S. Home Construction ETF

ITB | Equity: : É um ETF que tem como objetivo se expor ao setor de construção civil/imobiliário de empresas americanas.

Fundamentos: O setor de construção civil do EUA é um dos maiores do mundo e sofreu com a política monetária restritiva do FED em vigor desde o ano passado. Contudo, temos observado reversão na tendência negativa do setor de Real Estate norte-americano, que se mostrou resiliente e mais consolidado, diferentemente do que vimos na Crise do Subprime em 2008-09. Além disso, o cenário de possível pausa no ciclo de alta dos juros até o fim do ano traz um driver positivo a mais para o segmento.


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