Carteira destinada para o investidor que tem o objetivo de receber uma renda passiva ou para o reinvestimento dos proventos recebidos. Selecionamos as ações que possuem resultados sólidos com boa geração de caixa, além de companhias que possuem dividendos atrativos para o investidor e que possuem recorrência no pagamento de proventos.
O objetivo principal é obter, por meio de ações, retornos acima do nosso benchmark, o Índice Dividendos da B3 (IDIV), no médio e longo prazo.
O começo de um novo ciclo para a bolsa
Desempenho de junho
O Idiv encerrou o mês de junho com com alta de 8,78%, enquanto nossa carteira avançou 6,16%. No ano de 2023, acumulamos alta de 1%, enquanto o nosso benchmark sobe apenas 0,48%.
Os papéis que tiveram destaque no desempenho do mês foram PETR4, BBAS3, EGIE3 e CSMG3. Dentre os fatores que contribuíram para o desempenho foi um mês favorável no aspecto macroeconômico com o aumento das apostas de que o Copom vá começar o início de um ciclo de corte de juros a partir de agosto, desta forma, percepções de que o valuation dos ativos de renda variável estejam subavaliados tomaram mais forma vindo principalmente do fluxo estrangeiro no mercado. Em fatores intrínsecos destacamos a Petrobras e o Banco do Brasil, que passaram por uma onda de revisões de precificação para cima com a percepção de valuation barato e menor risco político. Contudo, no final do mês os papéis da Petrobras reagiram mal à redução de preços dos combustíveis anunciados pela companhia, que pratica uma política de preços atualmente abaixo da paridade internacional.
Alocação
Para julho, mantemos todas as nossas posições do mês passado. Nossa alocação segue uma diversificação setorial onde escolhemos os setores com maior resiliência e previsibilidade no pagamento de proventos e nestes setores escolhemos as companhias que mais se adequam neste perfil dentro da nossa cobertura.