IoT – Internet of Things
Em um mundo onde os avanços tecnológicos ocorrem cada vez mais rápidos, a atenção à novas tendências e aplicações é essencial. Com avanços em tecnologia de chips de computadores aliado a redes de telecomunicações com alto fluxo de dados, milhões de dispositivos eletrônicos podem ser conectados entre si e funcionar de forma mais rápida, atendendo as necessidades do usuário final. A IoT, ou “Internet das Coisas”, tem suas aplicações no nosso cotidiano como também em processos de automação em níveis industriais e na prestação de serviços, gerando otimização e eficiência.
Afinal, como essa tecnologia é utilizada e quais são os setores mais beneficiados? Confira abaixo no Inter Dica desta semana!
Como a IoT funciona?
Para que a tecnologia seja possível, a conectividade é essencial, a conexão dos dispositivos a redes capazes de transmitir dados em baixa latência e intercomunicar- se com bases de dados em alguns casos. Plataformas de computação de dispositivos são muitas vezes sediadas em nuvens, assim reduzindo a necessidade de produtos volumosos ou que demandem muito conhecimento técnico para uso.
O sistema de IoT então se organiza em três partes, (i) o dispositivo inteligente; (ii) software e (iii) uma interface para gerenciamento. A coleta de dados sobre o ambiente, padrões de uso e processos são coletados pelo dispositivo, os dados então são transmitidos para análise de softwares que por meio de inteligência artificial ou machine learning tomam decisões e retornam ao dispositivo melhorias ou métricas, por fim, o dispositivo e outros de seu tipo, todos conectados, podem ser supervisionados por um painel no local (on-site) ou pela nuvem (off-site), garantindo o acompanhamento dos processos em tempo real.
Quais os setores beneficiados?
Os setores que são mais favorecidos pelo uso dessa tecnologia são os que dependem de monitoramento de qualidade, seja da prestação de serviço ou do produto desenvolvido como também processos amplos com alta atenção aos detalhes que podem impactar a cadeia de produção ou o consumidor final. Dentre eles, podemos citar:
- Automotivo: Monitoramento de falhas técnicas de veículos em que já foram comercializados e do desempenho de peças ou softwares utilizados;
- Fábricas: Manutenção dos equipamentos da instalação, acompanhamento de métricas gerenciais (Big Data) e supervisão dos padrões de qualidade;
- Hospitais: Controle de estoque de medicamentos e aparelhos médicos e comunicação entre as diferentes equipes responsáveis pelo paciente;
- Saúde: Análise dos dispositivos médicos como marca-passos ou monitores de glicose, podendo alertar o usuário em casos de irregularidades;
- Setor Público: Acompanhamento da prestação de serviços como redes elétricas e de esgoto, notificando pontos que necessitam de reparo ou interrupções que afetam usuários;
- Transporte e logística: Frotas inteligentes que auxiliam o tomador de decisão com informações de clima e rotas além do controle de estoque;
- Varejo: Gerenciamento de estoque, otimização em cadeia de suprimentos, geração de métricas de vendas e análise de tendências de consumo.
E aí, gostou? Fique ligado para mais dicas!