Prejuízo com fluxo de caixa livre negativo [2]
A companhia divulgou um resultado fraco, com recuo de receita, despesas financeiras elevadas e fluxo de caixa livre negativo.
A receita líquida totalizou R$ 7.008 mm (-1,7% a/a), com resiliência das lojas físicas, mas o digital pesando. O 1P (-0,2% a/a) teve performance linear, enquanto o 3P (- 41,9% a/a) explicado pelo ticket médio mais baixo devido a maior participação de itens de cauda longa. Já, a margem bruta se manteve em 31,0% (0,0 p.p. a/a) refletindo a desalavancagem operacional e maior penetração no crediário, que se equivaleram.
No 3T22, o EBITDA atingiu R$ 356 mm, com margem de 5,1%. Porém, ajustando os números para excluir as provisões trabalhistas não recorrentes, o montante seria de R$ 745 mm, com margem de 6,8% (-2,3 p.p. a/a).
O prejuízo financeiro totalizou R$ 601 mm, explicado pela maior despesa com juros dado o aumento da taxa Selic. Esse resultado contribuiu negativamente para o bottom line da companhia, que fechou com prejuízo líquido de R$ 203 mm.
O endividamento medido por Dívida Líquida/EBITDA ajustado UDM ficou em 1,24x no trimestre e consumo de R$ 549 mm de caixa livre.
Estamos revisando nossas projeções e o preço-alvo mirando o YE 2023.
Avanços em ESG
- Não houve entrada em índices ou prêmios relacionados à agenda ESG.
- Não houve iniciativa relevante em sustentabilidade.
- Não houve iniciativa relevante no social.
- Não houve iniciativa relevante em governança.