4T22 misto, manutenção de recomendações e revisão baixista
O contexto atual tem nos deixado com uma visão pessimista para os próximos meses, portanto revisamos nossas estimativas para o setor de saúde e atualizamos nossos modelos de fluxo de caixa descontado de forma a incorporar a nossas premissas macro. Apesar das expectativas positivas para o setor nos próximos anos, o atual custo de oportunidade trouxe uma revisão baixista para a maioria dos papéis do setor. Por outro lado, alguns ativos ainda permanecem com significativo desconto frente ao valor intrínseco estimado e por isso são vistos como oportunidade em termos de upside.
Prévias 4T22
O desempenho operacional do setor de saúde deve ser misto no trimestre, com os laboratórios apresentando um trimestre negativo e operadoras ainda passando aperto com os altos níveis de sinistralidade, o que dificulta o reajuste por parte dos prestadores. O 4T22 será marcado por: (i) crescimento de beneficiários de planos de saúde favorecendo o setor como um todo, puxado pelo avanço dos planos coletivos; (ii) aumento orgânico de vidas, mas sinistralidade ainda alta para operadoras; (iii) hospitais com baixo crescimento de ticket médio; (iv) laboratórios com desalavancagem operacional forte devido à Copa do Mundo e festas de final de ano; (v) bottom-lines seguindo pressionados pelo aumento das despesas financeiras; e (vi) participação das receitas e custos covid tendendo a zero, mesmo com o aumento de casos em novembro, que não gerou impactos relevantes. Neste contexto, esperamos que as farmácias e farmacêuticas sigam figurando como os segmentos mais resilientes, assim como temos visto nos últimos trimestres, com vendas crescendo acima da inflação, ainda sendo favorecidas pelo reajuste de medicamentos de 10,9% no ano passado.
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