Renda Variável


Revisão de Preço | Varejo Alimentar

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Breno de Paula

Publicado 09/jan

Crème de la crème

Revisamos as nossas estimativas para o varejo alimentar e atualizamos os nossos modelos de fluxo de caixa descontado de forma a incorporar a deterioração das nossas premissas macroeconômicas.

A desaceleração da economia brasileira exigiria um controle fiscal que não deve acontecer. O mercado reflete essas incertezas nas curvas de juros e revisões nas projeções de inflação, PIB, câmbio e confiança do consumidor. Como esses drivers macroeconômicos são fundamentais para o setor de varejo, suas deteriorações nos deixam com uma visão pessimista para os próximos meses. O que ameniza é a normalização das cadeias produtivas, regularizando a oferta de produtos e o abastecimento de matérias-primas. Também há maior previsibilidade operacional das companhias, melhorando os fluxos de caixa.

Dentro do varejo, nossa preferência continua no segmento alimentar (bem essencial), especialmente nas companhias com operação de Cash & Carry (atacarejo). O formato tem se beneficiado do efeito migratório das pessoas físicas dos super/hipermercados em função da inflação alimentar. A retomada do setor de serviços (restaurantes, padarias, mercearias, lanchonetes, hotéis, igrejas etc.) também fortalece o canal B2B do atacarejo. Já o formato tradicional (super/hipermercados), vem enfrentando duros obstáculos com perda de fluxo de pessoas e market share. Em ambiente tão desanimador, os consumidores ficam mais seletivos com seus gastos e, por isso, fazem mais pesquisas de preços e trade down (substituição para uma marca inferior de um mesmo produto).

Confira os novos preços-alvo!


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