Renda Variável


PRIO | Resultado 1T23

Captura de Tela 2023-05-16 às 15.50.16

Rafael Winalda

Publicado 04/mai

Bons resultados no 1T23

O ano começou bem para a Prio. A empresa entregou bons números operacionais e financeiros neste 1T23. Foi o primeiro trimestre incorporando o ativo Albacora Leste, passando a agregar na produção, mas apresenta um custo de extração mais elevado do que a média da empresa, porém deve ser tornar mais competitivo ao longo de 2023 com novos projetos e melhorias. Ainda se destacou o poço MUP5, que tem fluido muito bem. Em termos de resultados, a empresa apresentou um o EBITDA de R$ 352 mm (+56% a/a), que também deve evoluir ao longo do ano.

Somando ainda a recente divulgação do seu relatório de certificação de reservas, confira mais detalhes aqui, mantemos como a melhor escolha do setor, com recomendação de compra e preço alvo em R$ 55/ação, visando o final de 2023.

A produção total da Prio no 1T23 atingiu expressivos 61.039 barris ao dia, incremento de 74% a/a e 28% t/t. Foi o primeiro trimestre em que o ativo Albacora Leste, sua recente aquisição, passou a agregar na produção, com quase 15 mil barris dia. A empresa ainda destaca que neste ativo em especial, muitas obras serão feitas para melhoria de performance. Houve ainda avanços no Campo Frade, com destaques para o poço MUP5, que tem fluido muito bem. O destaque negativo, em termos de produção, foi para o cluster Polvo e TBMT, que apresentou queda de quase 15% t/t, devido a paradas para manutenção.

Custo de extração. Devido a incorporação de Albacora Leste, que possui um custo de extração mais elevado, a empresa apresentou um lifting cost de US$ 9,5 barril, elevação de 10,5% t/t. A empresa ainda destaca a parada para manutenção em Polvo e TBMT, o que elevou o custo.

Resultados operacionais. A Prio apresentou um bom EBITDA no 1T23, começando o ano com pé direito. Houve incremento em suas vendas de seus barris em estoque, o que tem sido afetado pelos maiores descontos que o mercado tem empregado, muito devido a elevação com fretes marítimos. Assim, o EBITDA foi de R$ 352 mm (+56% a/a). Entretanto, houve queda em 6 p.p. na margem, sendo computada em 67%. Entendemos que com a melhora do custo de extração e alavancagem da produção, a empresa tende a melhorar seus resultados mais ainda. Todavia, com a piora do resultado financeiro e elevação dos impostos pagos, o lucro líquido aumento apenas 1% (R$ 231 mm).


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