Melhores ares em 2023
Ao longo de 2022 a Omega sofreu bastante com a disponibilidade dos ventos, bem abaixo da média histórica, o que se desdobrou em fracos resultados operacionais. Todavia, tais acontecimentos aparentam se reverter em 2023, onde o ano começa bem para a empresa. A produção foi em linha as expectativas, o que culminou em bons resultados operacionais, com um EBITDA de R$ 285 mm (+25% a/a). Diante disto, esperamos que a empresa mantenha o nível de produção próximo ao seu guidance, alavancado então os seus resultados.
Acreditamos que a Omega é uma excelente opção de investimentos, onde deve apresentar uma boa janela para aquisição, fazendo jus a nossa recomendação de compra para Omega (MEGA3), com preço alvo em 15/ação, visando o final de 2023.
Geração de energia: dentro do esperado. A produção de energia no 1T23 foi reportada em 1.803 GWh, evolução de +18%. Lembramos que o primeiro semestre é sazonalmente mais fraco, onde a performance melhora ao longo do ano. Todavia, os números foram em linha ao guidance da empresa, o que demonstra transparência e assertividade. Destaques positivos para Assuruá e Ventos da Bahia, onde apresentaram melhora na disponibilidade de recursos, ramp-up de projetos e entrada em operação de Assuruá 4. O destaque negativo ficou para Chuí, queda de 16% a/a, devido a recursos abaixo da média histórica.
Resultados operacionais. De forma geral, os resultados operacionais e financeiros foram bons. A Omega reportou no 1T23 um EBITDA de ajustado as suas participações de R$ 285 mm, elevação de 25% a/a e queda de 27% t/t. A alta anual é devido a incorporação de ativos ao longo do período e melhor gestão de custos operacionais, já a queda é devido aos fatores sazonais mencionados. Um destaque positivo, ainda, foi a margem do EBITDA ajustado, em quase 70%, crescimento de 4,8 p.p. Por fim, a Omega reportou um prejuízo de R$ 84 mm no 1T23, melhora de 12% a/a. Este resultado negativo é devido a disponibilidade mais fraca de ventos no primeiro semestre.