Prejuízo com fluxo de caixa livre negativo
A companhia divulgou um resultado bastante pressionado, com crescimento marginal de receita, despesas financeiras elevadas e fluxo de caixa livre negativo.
A receita líquida totalizou R$ 8.807 mm (+2,3% a/a), dado o crescimento de novas categorias, compensado pelo menor volume de bens duráveis. O desempenho das lojas físicas foi constante e o crescimento do online discreto. O 1P (+3,5% a/a) teve performance melhorada pelo resultado do KaBum, enquanto no 3P (+1% a/a) o volume foi alcançado pelo aumento do sortimento. Já a margem bruta avançou para 37,9% (7,7 p.p. a/a) refletindo o aumento da receita de serviços.
No 3T22, o EBITDA atingiu R$ 496 mm, com margem de 5,6% (+0,3 p.p. t/t) estabilizada frente ao trimestre anterior. Em relação ao último ano na mesma base, o ganho de margem foi mais significativo – limpando os ajustes – pela maior margem bruta, sobretudo em serviços.
O prejuízo financeiro totalizou R$ 556 mm, explicado pela maior despesa com juros dado o aumento da taxa Selic. Esse resultado contribuiu negativamente para o bottom line da companhia, que reverteu o lucro do 3T21 e fechou com prejuízo líquido de R$ 167 mm.
O endividamento medido por Dívida Líquida/EBITDA ajustado UDM ficou em 1,1x no trimestre e consumo de R$ 1,8 milhão de caixa livre.
Estamos revisando nossas projeções e o preço-alvo mirando o YE 2023.
Avanços em ESG
- Não houve entrada em índices ou prêmios relacionados à agenda ESG.
- Não houve iniciativa relevante em sustentabilidade.
- Não houve iniciativa relevante no social.
- Não houve iniciativa relevante em governança.