Sólidas margens apesar da pressão de custos. A JSL apresentou receita líquida de R$1.439 mm (+4% R/E, +11% t/t e +56% a/a), em linha com nossa projeção e impactado positivamente pela consolidação total das aquisições (Marvel, TPC e Rodomeu) na comparação anual. Apesar da pressão inflacionária nos combustíveis, a companhia conseguiu manter satisfatória eficiência operacional e apresentou margens acima de nossas expectativas. O EBITDA e EBIT do trimestre foram respectivamente R$250 mm (+15% R/E, +14% t/t e +18% a/a) e R$178 mm (+13% R/E, +15% t/t e +15% a/a). Todavia, as despesas financeiras pesaram na DRE e a JSL apresentou lucro líquido de R$30 mm (+2% R/E, -7% t/t e -68% a/a). Esperamos que a JSL continue a crescer de forma orgânica e inorgânica, mantendo bons níveis de rentabilidade e capturando market share no fragmentado setor de logística. Dessa forma, mantemos nossa recomendação de compra com preço alvo de R$9,00.
Cross-selling segue sendo uma importante avenida de crescimento. A JSL fechou R$1,4 bilhões de novos contratos no trimestre, dos quais 91% são referentes a clientes já atendidos pela companhia. Reflexo do relacionamento de longo prazo e confiança nos serviços oferecidos.
Manutenção da disciplina financeira. A companhia seguiu reduzindo sua alavancagem e o indicador dívida líquida/EBITDA-A caiu de 3,1x para 2,99x. Ainda, a JSL possui sólida posição de liquidez, com o caixa e linhas compromissadas e sendo suficientes para arcar com todo o cronograma de amortização da dívida até 2024. Por fim, todo o grupo econômico adquirido nesse trimestre o rating AAA pela Fitch.