Qualidade comprovada
Indicadores operacionais: No 2T22, a Iguatemi apresentou uma evolução no indicador de vendas em mesmas lojas (SSS) de 19,6% em relação ao 3T21 e 28,1% comparando ao 3T19, totalizando um volume de vendas de R$ 4.084 mm (0% R/E, -5% t/t e +29% a/a) impactada positivamente pelos segmentos de artigos diversos, saúde & beleza, joalheria e moda, calçados e artigos de couro. Vale ressaltar que a companhia já demonstrou um crescimento de vendas de 29% em out/22 vs out/19, dando sinais positivos para o 4T22.
V
Nos repasses de aluguéis em mesma loja (SSR), a companhia teve um crescimento de 35,7% vs 3T22 e 61,8% vs 3T19 sendo um crescimento real de 1,4 p.p em relação ao IGP-M. Apesar de um constante repasse de aluguéis, a Iguatemi registrou evolução no nível de ocupação bem com uma baixa evolução no custo de ocupação e inadimplência negativa.
Desempenho Financeiro: Sem surpresas no operacional, a companhia reportou uma forte receita liquida de R$ 270 mm (ex – linearização) (-0,6% R/E, 1,5% t/t e +36% a/a), com destaque positivo para uma evolução acima do esperado das receitas advindas do varejo (Iguatemi 365 e I-Retail).
Nos custos diretos de aluguéis e serviços, a companhia apresentou uma eficiência acima do esperado, puxada principalmente pela diluição de custos do segmento de varejo (Iguatemi 365 e I-Retail) , o que resultou em um lucro bruto consolidado de R$ 201 mm (+4,1% R/E e +3,4% t/t).
Com despesas G&A em linha, a companhia entregou um EBITDA ajustado ligeiramente acima das expectativas de R$ 180 mm (+2% R/E, +1% t/t e +27% a/a) com entrega de margem de 67%. No varejo, ainda vemos um EBITDA negativo de R$ 5 mm, porém com uma melhora de 18% em relação a 3T19.
Nas linhas de D&A e resultado financeiro, a Iguatemi entregou dentro do esperado. No entanto, o bottom line da companhia foi impulsionado por encargos tributários abaixo do estimado, totalizando um resultado líquido de R$ 46 mm (+21% R/E e -8,6% t/t) com margem de 17%.
Com isso, a Iguatemi encerrou o 3T22 com forte FFO ajustado de R$ 87 mm (+13,6% R/E e -2,2% t/t) com margem de 32%. Além dessa entrada de caixa, a companhia realizou um follow-on de R$ 720 mm terminando com o indicador dívida líquida/EBTIDA de 1,83x abrindo espaço para companhia investir em novas expansões e projetos multiusos. Por fim, vemos o resultado da companhia como positivo, com operacional forte e boa geração de caixa.