Mais um trimestre excepcional
A Engie, mais uma vez, surpreendeu positivamente em sua entrega de resultados. O 1T23 foi marcado pelo bom quadro de geração hídrica, bons volumes de venda de energia e preços, bem como crescimento dos resultados do segmento de transmissão e da TAG, subsidiaria de transporte de gás. O EBITDA ajustado por efeitos não monetários de transmissão, foi reportado em R$ 1,89 bi, crescimento de 13% a/a. Com manutenção da boa hidrologia do quadro atual, acreditamos que em 2023 a empresa deve performar bem, por isso mantemos nossa recomendação de compra em e R$ 48 por ação, visando o final de 2023.
Desempenho operacional. Em decorrência da evolução do quadro hidrológico brasileiro, a produção de energia da Engie evoluiu muito na comparação com o 1T22. A geração total do trimestre foi de 4.312 MWm (+31% a/a), sendo que as usinas de fontes hídricas geraram 3.589 MWm (+38% a/a), a fonte térmica gerou 95 MWm (-52% a/a) e complementares obtiveram o êxito de 658 MWm (+24% a/a). A energia vendida no trimestre foi de 9.380 GWh (+1% a/a). Outro ponto positivo foi que o preço médio de venda de energia foi de R$ 229,42/MWh no 1T23, 3,1% superior ao do 1T22. O segmento de transporte de gás também teve desempenho positivo, com o volume médio de gás movimentado crescendo 4,9% a/a. Por fim, a transmissão também apresentou boa performance, com RAP de R$ 127 mm no trimestre versus R$ 20 mm no 1T22, devido a energização de Gralha Azul e Novo Estado.
Resultado consolidado. O EBITDA entregue no 4T22 foi de 1.894 mm (+13% a/a), demonstra um excelente desempenho. O EBITDA de Geração foi de R$ 1.526 mm (+4,6% a/a). Já o resultado de equivalência patrimonial da TAG foi R$ 248 mm, uma elevação de 43% contra o 1T22. A transmissão teve aumento de EBITDA de 588% a/a para R$ 117 mm com a entrada em operação de ovos projetos.