Prejuízo com fluxo de caixa negativo [3]
A companhia divulgou um resultado fraco, com recuo de receita, despesas financeiras elevadas e fluxo de caixa livre negativo.
A receita líquida totalizou R$ 5.435 mm (-13,4% a/a), com crescimento de 12,4% a/a nas lojas físicas, mas o digital performando mal. O 1P (-31,8% a/a) teve performance bastante franca, enquanto o 3P (+0,3% a/a) explicado pela maior participação de itens de cauda longa. Já, a margem bruta alcançou 31,8% (+0,8 p.p. a/a) refletindo a estratégia de rentabilizar em detrimento de vendas.
No 3T22, o EBITDA atingiu R$ 570 mm, com margem de 10,5% (-1,1 p.p. a/a) e explicado pelos diversos ajustes nas linhas de pessoal e aluguéis, com o encerramento de alguns pontos.
O prejuízo financeiro totalizou R$ 613 mm, explicado pela maior despesa com juros dado o aumento da taxa Selic. Esse resultado contribuiu negativamente para o bottom line da companhia, que fechou com prejuízo líquido de R$ 352 mm.
O endividamento medido por Dívida Líquida/EBITDA ajustado UDM ficou em 1,7x no trimestre e consumo de R$ 2.108 mm de caixa operacional.
Estamos revisando nossas projeções e o preço-alvo mirando o YE 2023.
Avanços em ESG
- A companhia conquistou o Selo Verde Chico Mendes.
- Não houve iniciativa relevante em sustentabilidade.
- Americanas e Ame estrearam na lista GPTW Brasil.
- Não houve iniciativa relevante em governança.