A cada dia melhor
Indicadores operacionais: No 3T22, a Aliansce apresentou uma evolução de vendas em mesmas lojas (SSS) ligeiramente abaixo das nossas expectativas, de 13,9% (-0,1 p.p R/E e -13,9 p.p t/t), porém surpreendendo positivamente no volume total de vendas, totalizando um montante de R$ 3.928 mm (+2% R/E, +16% t/t e +43% a/a). No repasse de aluguéis -aluguéis em mesmas lojas (SSR) - a companhia apresentou uma robusta evolução de 32,7% (-13,7 p.p R/E e +1,3 p.p t/t) junto com um custo de ocupação saudável de 11% e inadimplência negativa de 0,9%.
Desempenho Financeiro: Com o SSR acima das expectativas, as receitas de aluguéis ficaram maior do que o projetado bem como as receitas referente aos estacionamentos estacionamento. Posto isso, a receita liquida ex-linearidade da Aliansce Sonae foi de R$ 267 mm (-7% R/E e +36% a/a) no trimestre, ficando acima de nossas expectativas, principalmente, pela forte evolução nas vendas. Nos custos de shoppings, a companhia apresentou um resultado em linha, chegando a um NOI ajustado de R$ 234 mm.
Seguindo para a linha G&A, a administradora reportou um dispêndio de R$ 33 mm, impactada negativamente pelos dissídios coletivos e ao retorno das viagens corporativas. Com receita acima do esperado e custos em linha, a companhia totalizou um EBITDA ajustado acima do esperado, no valor de R$ 206 mm ( -17% R/E e +25% a/a) com entrega de margem de 77%. Tirando os efeitos não recorrentes, a companhia entregou um EBITDA ajustado, de R$ 197 mm com margem de 74%.
No resultado financeiro, companhia registrou deterioração maior que o esperado, apresentando um resultado negativo de R$ 52 mm (+20% R/E e +80% a/a). Na linha dos impostos, a companhia apresentou um resultado positivo nos impostos diferidos no mesmo valor dos impostos correntes que, anulou o efeito dos impostos. Excluindo esse efeito, a companhia apresentou um resultado líquido R$ 73 mm (+15% R/E e +30% a/a) com margem de líquida de 28%.
Assim, a Aliansce totalizou no 3T22 um FFO ajustado de R$ 117 mm condizente com margem de 44%. No período dos primeiros nove meses do ano, a companhia reportou uma geração de caixa operacional de R$ 519 mm e uma captação de R$ 1,5 b referente a sexta emissão de debênture, totalizando uma relação Dívida Líquida/EBITDA de 0,6x. Por fim, vemos o resultado da companhia como positivo, apresentando uma boa geração de caixa um e uma estabilidade operacional.