O início de uma história
Estabilidade no operacional. No trimestre, o indicador de vendas em mesmas lojas (SSS) apresentou um crescimento de 12,8% a/a, totalizando em uma evolução de vendas totais de 16,2% a/a, no montante de R$ 8,6 bi. Com isso, o custo de ocupação apresentou uma desaceleração concomitante a redução na inadimplência.
Forte top-line e redução nos custos resultaram em um forte NOI. A companhia reportou uma receita líquida de R$ 600 mm, impactada positivamente pela retomada de fluxo de veículos (R$ 98,2 mm 24,3% vs 1T22) bem como a contínua retirada de descontos nos aluguéis e bom mix de lojas (R$ 477 mm 7,9% vs 1T22). Acrescentando uma redução nos custos operacionais, a nova companhia apresentou um crescimento de 11,6% a/a no NOI, no montante de R$ 540 mm com margem de 92,3% (+1,4 p.p. a/a).
Liability management se demonstra eficiente. Sem a inclusão das receitas não recorrentes e resultado contábil do valor de mercado das ações da brMalls, o EBTIDA foi em linha com as expectativas, no total de R$ 443,5 mm com margem sólida de 73%. Além disso, a companhia apresentou um aumento nas receitas financeiras concomitante a queda nas despesas (CDI + 2,2% para CDI + 0,8%) pelo fato da boa gestão de passivo. Com isso, a empresa reportou bom AFFO de R$ 236 mm (+22,7% a/a).
Novas projeções para o ano. A companhia divulgou que espera entregar: i) um EBTIDA entre R$ 1,95 bi a R$ 2,0 bi; ii) R$ 400 mm a R$ 480 mm em CAPEX e iii) um VGV estimado de R$ 3,1 bi com geração de caixa R$ 409 mm até o ano de 2033. Por fim, na teleconferência, o management da empresa anunciou um crescimento de vendas em abril de 7%, já demonstrando uma tendência positiva para o próximo trimestre.