Destaques
É a segunda semana consecutiva de queda nas expectativas de inflação para 2025, embora de forma marginal, passando para 5,65%. No entanto, houve uma elevação nas expectativas para 2026, cotada em 4,5%. A economia continua aquecida, apresentando um bom nível de atividade e taxas de desemprego abaixo da média histórica, o que pressiona a inflação para cima. O mercado deve também considerar a aprovação do orçamento do Governo para este ano, que pode gerar volatilidade significativa.
Na comparação semanal, a curva futura de juros brasileira apresentou elevação em todos os seus vértices, refletindo um ambiente de alta volatilidade. As expectativas em torno do orçamento do Governo, novos gastos que podem impulsionar a economia e a volatilidade do mercado externo foram os principais fatores que impulsionaram essas movimentações.
Já a curva das Bs, que representa os juros futuros reais, permaneceu praticamente estável, exceto por uma leve alta nos vértices mais curtos. Em termos de dados macroeconômicos, temos nesta semana a ata do Copom na terça-feira, o IPCA-15 na quinta-feira e o IGPM na sexta-feira.
Nos Estados Unidos, a curva de juros demonstrou estabilidade na parte mais curta e queda nas partes média e longa. Com a decisão do FED de manter a taxa de juros, o mercado tem interpretado isso como uma maior disposição para o controle inflacionário, influenciando os juros de longo prazo. As divulgações econômicas esperadas para esta semana incluem o PIB na quinta-feira e o índice PCE na sexta-feira, que são indicadores cruciais para avaliar o desempenho da economia americana.
