Cenário Internacional
- Economia dos EUA manteve forte crescimento em 2024, enquanto a inflação desacelerou;
- O mercado de trabalho se manteve robusto, com menor adição de empregos, mas sem sinais de crise;
- O Fed iniciou cortes de juros em setembro, respondendo à desinflação e receios de queda econômica;
- Tarifas e desregulação sob políticas de Trump podem gerar riscos inflacionários em 2025;
- Queda em alvarás de construção aponta para níveis críticos, enquanto juros elevados diminuem investimentos residenciais;
- A China enfrenta baixa demanda e dificuldades de crescimento, impactando sua economia e mantendo preços de commodities estáveis.
Cenário Doméstico
- Crescimento robusto do PIB em 2024 gera pressões inflacionária que vão se estender em 2025; esperamos crescimento do PIB próximo a 2%, com inflação ainda no teto da meta, e Selic subindo para 13%;
- Déficit nominal em 9% do PIB destaca a urgência de ajustes fiscais para controlar tanto o risco inflacionário via demanda como via cambio;
- Crescimento do crédito deve desacelerar em 2025 por conta da alta nas taxas de juros inadimplência enquanto mercado de capitais também pode esfriar depois do forte crescimento em 2024;
- Aumento da produção de petróleo beneficia contas externas, e o fiscal deve receber arrecadação adicional;
- Desvalorização do real é impulsionada por um dólar forte. Mitigação do risco fiscal, diferencial de juros em alta e balança comercial positiva podem trazer alívio.