Macroeconomia


Market Strategy | Junho 2023

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Gabriela Joubert

Publicado 01/jun10 min de leitura

Market Strategy

Maio foi um mês de grandes turbulências, surpresas e divergências entre o mercado local e o exterior. Se por um lado as discussões sobre o teto da dívida norte-americana elevaram os receios de continuidade no ciclo de alta nos juros nos Estados Unidos, por aqui a aprovação do arcabouço trouxe alívio, aumentando as apostas de que o ciclo de corte dos juros esteja próximo. Nas bolsas, o otimismo tomou conta dos ativos locais com setores subindo em bloco, e o Ibovespa fechando em alta de 3,74% no mês. Lá fora, o S&P500 e o Nasdaq avançaram, mesmo com a maior aversão ao risco nos mercados, com este último trazendo a melhor performance mensal desde 2020. Fato é que, apesar de praticamente todos os 11 setores terem recuado no mês, as empresas de tecnologia, em especial as atuantes no mercado de Inteligência Artificial, viram suas ações dispararem (haja vista Nvidia, que subiu mais de 30% no mês, chegando a valer US$ 1 tri em valor de mercado), puxando os principais índices. O DOW recuou mais de 3%, mostrando o real impacto dos acontecimentos do mês.

Para junho, o cenário ainda remete cautela. Teremos decisões do Bacen e do FOMC e as expectativas são de manutenção dos juros para ambas as economias, existindo a possibilidade de novo aumento de 25 bps nos Estados Unidos. Risco fiscal e político aqui continuam, assim como a aposta de recessão lá fora (que tem demorado a chegar, não?!). Na Ásia, a China segue decepcionando e impactando negativamente os preços das commodities e as ações das exportadoras, enquanto no Japão, contra tudo e todos, o Nikkei mantém a rota altista. Na Europa, apesar da inflação mostrar sinais de desaceleração, os dados macroeconômicos sugerem desafios e juros ainda elevados, com demanda enfraquecida.

Nesse sentido, mantemos nossa preferência aos ativos de renda fixa, com inflação seguida pelo pós. Em bolsa, dados de China desfavorecem ativos locais, mas um comentário mais dovish do Bacen poderá beneficiar ativos voltados à economia interna, enquanto lá fora o início de neutralidade nos juros pode trazer recuperação aos papéis ex-Techno curto prazo. Seguimos animados com fundos imobiliários, mas reticentes com commodities. Sugerimos sempre a diversificação e equilíbrio no portfólio a fim de minimizar possíveis perdas e impulsionar ganhos. Bons investimentos!

Cenário Internacional

Impasses sobre o teto da dívida americana impulsiona apostas de novos aumentos nos juros

Estados Unidos

Maio foi dominado pela incerteza acerca do teto da dívida americana. O episódio aumentou a aversão ao risco em nível global, conforme o prazo fatal para um default do Tesouro Americano (previsto para 05/06/23) se aproximava e, com isso, observamos uma valorização do dólar, cujo índice DXY avançou mais de 2% no mês. Na última segunda-feira, o acordo foi alcançado, suspendendo o limite pelos próximos dois anos. A economia americana continua dando sinais mistos. Enquanto as vendas no varejo vieram abaixo do esperado, o mercado de trabalho ainda mostra sinais de robustez, com o Payrollde abril indicando que a economia americana adicionou 253 mil novos empregos e um novo aumento do JOLTs, o numero de vagas abertas. A inflação de abril veio em linha com a tendência de queda lenta, entretanto, o PCE – o indicador de inflação preferido do Fed– veio pior que o esperado, mostrando pressão na margem. As divergências nos indicadores e os impasses quanto à dívida ao longo do mês elevaram as apostas de um novo aumento nos juros pelo Fedna próxima reunião. Acreditamos que o Fednão deverá realizar novos aumentos nas próximas reuniões desse ano, mas entendemos que o mercado parece se acostumar com a ideia de que os juros ficarão maiores por mais tempo, com o juros de 10 anos avançando mais de 20 bps no mês e apagando apostas de cortes no segundo semestre.

Resto do mundo

Na China, a reabertura continua decepcionando. A atividade econômica até expandiu no primeiro trimestre, mas bem abaixo das expectativas, fruto de um baixo consumo interno e demanda externa enfraquecida. Os lucros corporativos já mostravam recuo e agora o lucro da indústria mostrou retração me mais de 20% no acumulado do ano ante mesmo período de 2022. Mesmo com incentivos dados às famílias ao longo da pandemia, não vimos o escoamento dessa poupança extra em direção à economia real, o que sugere que as famílias estão usando esses recursos para recompor as perdas causada pela crise imobiliária.

No Japão, a inflação continua pressionada, mas o banco central não dá sinais de mudança na política monetária, mantendo em patamar acomodativo. Com isso, as stocksjaponesas estão performando muito bem, enquanto o iene enfraquece. Para os próximos meses, o banco central terá que decidir entre manter a política monetária acomodativaou aceitar uma moeda fraca. Na nossa visão, a última alternativa é pouco provável, o que nos leva a crer que alguma mudança será necessária. Por fim, a Europa vê a inflação voltar a acelerar, enquanto a atividade desacelera. Com isso, esperamos novos aumentos de juros por lá, o que torna o cenário ainda mais delicado. Nos últimos meses as ações europeias tiveram excelente performance. O fim está próximo?

Cenário Macro - Brasil

Arcabouço traz alívio, mas desafio fiscal ainda é grande

O mercado de juros no Brasil divergiu do cenário externo e observamos uma forte queda nas taxas tanto nominais como reais no mês de maio. A taxa pré de 2 anos caiu de 12% para 11% e as apostas de queda da Selic no segundo semestre se intensificaram. O mercado já projeta Selic próxima de 12% no final de 2023 e 9,75% no final de 2024. O movimento se consolidou com a aprovação do arcabouço fiscal, com um aperto adicional pelo Congresso, além de um cenário mais benigno para a inflação no curto prazo, seguindo a queda das commodities, principalmente com a redução dos preços dos combustíveis. O IPCA-15 de maio abaixo do esperado já indicou a tendência de desaceleração maior da inflação, bem como o IGPM que acumula queda de 4% em 12 meses.

O novo arcabouço fiscal aprovado ainda é insuficiente para a volta do equilíbrio das contas públicas, mas reduziu o risco do descontrole dos gastos e contribuiu para uma redução nos prêmios nos juros reais. As taxas mais longas acumulam queda de cerca de 70 bps no ano, a taxa de 10 anos caiu de 6,30 para 5,60% desde janeiro, e o IMAB acumula retorno de 9% no ano. Apesar do ganho significativo, acreditamos que ainda há prêmio nas taxas longas considerando o cenário de maior restrição no orçamento e a conjuntura mais benigna para a inflação nos próximos meses, bem como a estabilização dos juros longos lá fora.

A atividade surpreendeu no 1º trimestre e o PIB cresceu 1,9%, puxado pela produção agrícola recorde. Pelo lado da demanda, a visão foi menos positiva com o crescimento do consumo em apenas 0,2% e a queda do investimento em 3,4%. Apesar dos estímulos fiscais, a desaceleração do crédito com a política monetária mais restritiva pesou mais na demanda. O PIB pode crescer próximo de 2% no ano, ainda assim, devemos ver desaceleração nos próximos trimestre com o cenário de demanda global mais branda e juros elevados. O PIB deflacionário, no entanto, foi uma boa notícia para o BC e reforça o callde corte de Selic no 2º semestre.

Estratégia de Alocação

Renda Fixa ainda lidera tanto na alocação doméstica quanto na internacional

Após as turbulências de maio, o momento é de reorganização e atenção aos sinais implícitos e explícitos. Apesar dos contratempos, mantemos uma visão ainda otimista com os Estados Unidos no curto prazo.O receio de continuidade no aumento dos juros no mês colocou maior pressão nos ativos de renda variável, fazendo com que a maior parte dos papéis sofressem perdas no mês, o que não se refletiu no S&P e no Nasdaq em razão do forte avanço das empresas de tecnologia. No entanto, mantemos nossas expectativas de uma posição mais dovishpelo FOMC na próxima reunião, o que pode abrir espaço para recuperação dos ativos no curto prazo. Quanto aos juros, mercado parece ter compreendido que estes ficarão em patamar mais elevado por mais tempo, mantendo, então, a Renda Fixa ainda atrativa no país, mas agora já com foco mais no médio e longo prazo.

Na Ásia, os dados macroeconômicos chineses seguem desapontando. Com isso, ativos atrelados à China, como commodities, produtos de aço e varejo de luxo têm sido pressionados nos últimos meses. Exceção na região segue com o Japão, que ainda navega em águas calmas, beneficiado por uma política monetária ultra expansionista e que tem beneficiado a bolsa local em detrimento do iene.

Enquanto isso na Europa, dados positivos de inflação mostram forte desaceleração nos índices de preços, o que pode trazer certo alívio ao BCE e seu processo de elevação nos juros. Contudo, o consumo interno ainda limitado bem como a forte dependência do consumo chinês limitam otimismo na região.

Para o Brasil, vemos a inflação desacelerando, mas concomitante ainda traçamos um cenário de juros elevados, crédito restrito e inadimplência alta, limitando consumo e, consequentemente a atividade no segundo semestre. Mantemos a cautela em razão destes fatores, mas não descartamos a possibilidade de valorização dos ativos de renda variável em razão do início do ciclo de cortes nos juros, principalmente aos papéis mais pressionados pelos juros elevados.

Classe de ativos

Apesar do desenrolar mais que positivo da bolsa brasileira no mês, o fechamento da curva e cenário de inflação desacelerando, nossas expectativas para o restante do ano ainda são de um cenário adverso, favorecendo ainda a preferência aos ativos de Renda Fixa, com foco aos produtos atrelados à inflação, visando a capturar um período ainda prolongado de pressão inflacionária, haja vista as expectativas de IPCA em 5,71% ao fim de 2023, seguido pelo pós-fixado e em menor escala, pelo pré.

Na classe de renda variável, neste momento estamos negativos com Europa e Ásia, em especial China e as incertezas quanto ao ritmo de recuperação da sua economia, mas com exceção de Japão, onde no curto prazo vemos espaço para nova alta, apesar de mantermos o callde alteração na política monetária no médio prazo, o que poderá impactar negativamente os balanços das companhias locais. Com relação à bolsa brasileira, apesar dos ventos em favor no mês, com arcabouço, inflação desacelerando e dados melhores que o esperado no campo macroeconômico, e que levam a crer na proximidade do ciclo de cortes nos juros pelo Bacen, mantemos a cautela com o desempenho das empresas locais, uma vez que o cenário de crédito ainda restritivo, inadimplência crescendo, juros elevados e inflação persistente podem limitar os avanços nas receitas devido à menor demanda e ainda trazer certa pressão nas margens. Já nos Estados Unidos, a correção recente dos papéis, com exceção das empresas de AI, por conta de uma maior precificação de novo aumento de juros nos Estados Unidos pode abrir espaço para recuperação no curto prazo, conforme dados de inflação mostram continuidade na tendência de desaceleração.

Já nas outras classes, seguimos reticentes com commodities, mas mantemos o otimismo com relação aos FIIs, porém mais atentos à descontada classe de papéis high-grade e tijolos.

Estratégia de Alocação

Rentabilidade das principais classes de ativos

Desempenho das Bolsas Globais

Aversão ao risco piora, mas desempenho das Techs segura os índices

Estados Unidos

As indecisões quanto ao aumento do teto da dívida e o inimaginável default do Tesouro Americano, fizeram aumentar a aversão ao risco ao longo do mês. Adicionalmente, dados confirmando que a economia segue forte e a Ata do FED mostrando que uma provável pausa não era unanimidade entre os membros fizeram com que se elevassem as apostas de novo aumento de juros na próxima reunião do FOMC. Com isso, dentre os 11 setores do S&P500, oito recuaram no mês, com Energia liderando as perdas, enquanto Tecnologia e Comunicação avançaram 10,5% e 6,3%, respectivamente.

No mês, enquanto o S&P e o Nasdaq avançaram 0,3% e 5,8%, respectivamente, impulsionada por ações como Nvidia e demais empresas de tecnologia que têm grande representatividade em ambos os índices, o DOW recuou mais de 10%, reflexo do desempenho do mercado ex-techs.

Resto do Mundo

Na Europa, tivemos um mês de correção conforme a aversão ao risco aumentou e os receios de novas altas de juros pelo BCE foram incorporados aos ativos de renda variável. Os recentes PMIs mostram contração e fraqueza na atividade na região, o que juntamente com pressões inflacionárias persistentes devem seguir pressionando os ativos locais.

Na Ásia, tivemos novamente mês de queda dos ativos, exceto pelo Nikkei que mantém a rota altista. As frustações com a recuperação da economia chinesa em meio a dados aquém do esperado contribuíram para a queda no mês, além das maiores tensões geopolíticas entre China e Estados Unidos.

Desempenho Ibovespa

Mercado precifica queda dos juros após arcabouço

O “Sell in May andGo Away” não deu as caras este ano e foi difícil encontrar um subíndice que tenha fechado no negativo no mês. O IBOV avançou 3,74%, mas no destaque positivo ressaltam-se o IMOB (composto pelas ações do setor imobiliário) que avançou 17,11%, seguido pelo SMLL (SmallCaps) e pelo ICON (Consumo) que subiram 13,54% e 12,26%, respectivamente. A perspectiva de início de corte nos juros pelo Copom deu fôlego extra aos ativos de renda variável, com a bolsa subindo em bloco.

Contudo, o mesmo não foi observado para os papéis vinculados às commodities. Apesar de em campo positivo, o avanço de 0,9% do IMAT ficou aquém dos demais índices, refletindo a revisão de expectativas quanto à recuperação econômica chinesa. Considerando apenas as empresas de Siderurgia e Mineração, o recuo foi de mais de 10%.

Fundos Imobiliários

IFIX dispara novamente

Seguindo o embalo do mês anterior, o IFIX teve alta de 5,38% em maio, impulsionado com o fechamento das curvas de juros. O segmento de papel se recuperou e apresentou uma alta de 5,7% no mês, junto com a alta de 4,4% nos ativos de tijolo. Com forte retomada, o segmento já acumula alta de 12,2%, fechando o gap observado em relação ao IMA-B. Já os fundos de papel registram alta de 1,1%, ainda sofrendo forte impacto da série de defaults realizados nos últimos meses.

Já nossa carteira apresentou um desempenho positivo de 7,12%, ganhando do benchmark em 1,74 p.p, puxado pela alocação no segmento de tijolo (logístico, shoppings e lajes) e FOF’s. Em nossa alocação mantemos como premissa a continuidade das incertezas fiscais para 2023, apesar do possível corte nos juros para o mês de agosto, entendemos que a inflação deva continuar mais alta, com isso, a exposição ao segmento de papel continua taticamente importante, uma vez que os fundos de recebíveis seguem com eficiente indexação à inflação e juros no longo prazo. Em função da expectativa de arrefecimento da atividade em 2023 e eventuais riscos de calda, continuamos com nossa sobre-exposição ao perfil de crédito high grade e/ou com elevado colateral, bem como maior equilíbrio da carteira em termos de indexadores.

Carteiras Recomendadas | Retorno Jun.23

Carteira Retorno

A Carteira Retorno é nossa principal carteira de ações focada no mercado brasileiro. Trata-se de um portfólio atualizado mensalmente com objetivo de superar o índice Ibovespa, a partir de uma alocação diversificada composta por 10 ações dos setores mais relevantes da Bolsa. Os ativos são selecionados pela análise de nossa equipe, podendo ou não ter mudanças de acordo com a estratégia/visão de nossas analistas.

Alocação

Para junho, mantivemos praticamente todos os papéis no portfólio, com exceção de PSSA3 que saiu para dar lugar à VIVA3, conforme aumentamos exposição da carteira ao setor de consumo.

Confira o relatório completo!

Carteiras Recomendadas | Dividendos Jun.23

Carteira Dividendos

Carteira destinada para o investidor que tem o objetivo de receber uma renda passiva ou para o reinvestimento dos proventos recebidos. Selecionamos as ações que possuem resultados sólidos com boa geração de caixa, além de companhias que possuem dividendos atrativos para o investidor e que possuem recorrência no pagamento de proventos.

O objetivo principal é obter, por meio de ações, retornos acima do nosso benchmark, o Índice Dividendos da B3 (IDIV), no médio e longo prazo.

Alocação

Para junho mantemos todas as nossas posições do mês passado. Nossa alocação segue uma diversificação setorial onde escolhemos os setores com maior resiliência e previsibilidade no pagamento de proventos e nestes setores escolhemos as companhias que mais se adequam neste perfil dentro da nossa cobertura.

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Carteiras Recomendadas | FIIs Jun.23

Carteira FIIs

A carteira tem como o objetivo superar o seu benchmark – IFIX – com alocação nas diversas classes de fundos imobiliários. Além disso, a alocação é voltada para o recebimento de renda mensal. Os ativos são selecionados pela a análise de nossa equipe, podendo ou não ter mudanças de acordo com a estratégia/visão de nossas analistas.

Alocação

Para o mês de junho, não fizemos alterações no portfólio e mantivemos tanto os ativos quanto os pesos.

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Carteiras Recomendadas | BDRs Jun.23

Carteira BDRs

A Carteira BDRs é destinada aos investidores que buscam alocação em empresas estrangeiras, principalmente norte-americanas, visando a diversificação de seu portfólio não apenas dolarizando seus investimentos, mas também buscando grandes nomes do mercado global. A carteira traz, ainda, opções para exposição em setores não tão amplos no Brasil, como tecnologia, farmacêuticas, biotecnologia e outros.

A carteira tem periodicidade mensal e busca superar o BDRX, índice da B3 que replica uma carteira teórica de ativos, funcionando como um indicador do desempenho médio das cotações dos BDRs Não Patrocinados, autorizados à negociação na B3.

Alocação

Em junho, optamos pela manutenção da diversificação da carteira, com alocação dentre os principais setores do S&P, contudo focado em empresas líderes em seus segmentos e consolidadas, além de uma exposição levemente maior ao setor de tecnologia. Dentre as mudanças, retiramos DISB34 em razão das discussões jurídicas ainda em curso no Estado da Flórida e que têm pressionado os papéis da empresa, mesmo com resultados positivos no 1T23. Sai também COCA34, uma vez que as ações da companhia não tem respondido aos fundamentos desde o início do ano, apesar das receitas acima das expectativas nos resultados do 1T23. Em substituição entra GEOO34, Em substituição entra GEOO34, companhia defensiva, com foco em aplicações industriais de alta-tecnologia e forte atuação no segmento aeroespacial, energia renovável e energia. Entra também A1TM34 (Atmos Energy), empresa de Utilities, focada na distribuição de gás natural, principalmente. A empresa entra como uma estratégia mais defensiva, considerando o cenário mais adverso que esperamos para o 2S23.

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Carteiras Recomendadas | ETFs Índices Globais Jun.23

Carteira ETFs – Índices Globais

A Carteira Índices Globais (Carteira ETFsClássica) é uma carteira direcionada para investimentos nos mercados globais, trazendo oportunidades para uma alocação estratégica àqueles que buscam diversificação por meio dos principais índices disponíveis no exterior, via ETFs (Exchanged Traded Funds) – fundos de investimentos passivos, negociados em bolsas e que, geralmente, replicam uma cesta de ativos ou um índice de mercado.

Alocação

Na alocação de junho, aumentamos a duration da parte do portfólio atrelada à renda fixa sem alterar os ativos que o compõem, uma vez que vimos o mercado aceitando a ideia de que os juros nos Estados Unidos permanecerão mais elevados por mais tempo. Na alocação de Renda Variável, sai IEUR para a entrada de EWJ (Japão) em uma tentativa de capturar a bonança das ações japonesas neste curto prazo. Aumentamos exposição em tecnologia.

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Carteiras Recomendadas | ETFs Global Macro Jun.23

ETFs – Global Macro

Carteira destinada para investidores que buscam diversificação em relação aos seus investimentos internacionais. Com foco na macroeconomia internacional, essa carteira é desenhada para operar ciclos macroeconômicos ao redor do mundo, em linha com o cenário macro vislumbrado pelo time de Macro Research do Inter.

A carteira é composta exclusivamente de ETFs que permitem operações long e short em diversas classes de ativos. Com isso, nós conseguimos fornecer uma nova camada de diversificação, montando uma carteira com baixa correlação com o S&P500. O horizonte relevante é de 3 a 6 meses. Apesar de não ser de curtíssimo prazo, é uma carteira que demanda um acompanhamento um pouco mais frequente.

Alocação

Dado o panorama macroeconômico global, continuamos com nosso cenário base de desaceleração econômica eventualmente levando a uma recessão, mesmo que técnica. Portanto, vemos o cenário favorável para a rotação da carteira na direção de ativos mais defensivos. Reduzimos a posição em juros curtos, de 80% para 45% da carteira. Dos 35% liberados, alocamos mais 10 p.p. em juros longos, aumentando nossa posição no ETF TLT de 10% para 20%. Outros 5 p.p. foram alocados no ETF XLU, que replica o índice de Utilitiesda bolsa americana. Mantemos nossa posição em iene inalterada, mas adicionamos o ETF EWJ, que replica o índice da bolsa japonesa, para funcionar como um hedge para a nossa posição em iene. Nossa visão para ações é negativa. Portanto, alocamos 10 pontos percentuais no ETF RWM que replica o índice Russell2000, mas na direção contrária.

Confira o relatório completo!


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