Resultado foi muito melhor que a expectativa do mercado de crescimento de 0,3% e ainda contou com uma revisão de lata de 0,8% para 2,1% em janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, houve aumento de 1,3%. Entretanto, no acumulado de 2022, o volume de vendas no varejo ainda registra queda de 0,1%.

Influenciado pelo crescimento significativo na venda de veículos (5,2%) em fevereiro, o varejo ampliado avançou ainda mais: 2,0%. Já na comparação interanual o aumento foi de apenas 0,3%. Nesse sentido, cabe ressaltar que a perspectiva para venda de veículos se mantém negativa em razão dos impactos defasados do ciclo de alta da taxa de juros e do elevado preços de commodities, impactando os custos da indústria.

Após expressiva recuperação da mobilidade em fevereiro, seis das oito atividades pesquisadas registraram crescimento. Com a retomada do ensino presencial e a necessidade de adquirir materiais didáticos, volume de vendas de livros e papelaria registrou o maior crescimento (42,8%). Todavia, essa atividade representa menos que 1% do índice. Os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%) e vestuários (2,1%).

Apesar da elevada inflação observada nos últimos meses, o setor de supermercados cresceu 1,4% em fevereiro. Entretanto, após o IPCA de março registrar alta de 3% no preço de alimentos e bebidas a domicílio, o cenário para esse setor permanece desafiador. Por fim, artigos farmacêuticos e de perfumaria foi a única atividade que recuou frente a janeiro (-5,6%), enquanto o setor de equipamento de materiais para escritório, informática e comunicação se manteve estável.