Hightlights
As expectativas de inflação seguem com viés de alta, agora em 4,02% esperados para 2024 e 3,98% para 2025. Embora os dados mais recentes venham, de certa forma, corroborando a expectativa de arrefecimento, o mercado tem precificado o risco fiscal. O dólar, por sua vez, no atual patamar, pode ser trazer impactos de segunda derivada na inflação.
As curvas de juros apresentaram arrefecimento na comparação semanal, com os DIs cedendo consideravelmente, principalmente nas partes média e longa da curva, refletindo a fala do governo diante do maior compromisso com o fiscal.
As demais curvas também seguiram a mesma tendência de alivio. Os prêmios da NTN-Bs cederam em quase todos os vértices, bem como a curva Pré. Seguindo o atual cenário, acreditamos que este viés deve persistir para esta semana. Contudo, as expectativas se voltam para a divulgação do IPCA de junho nesta quarta-feira (10/07).
Já nos EUA houve alívio marginal na parte média e longa da curva, precificando o payroll de sexta, mas as atenções se voltam inteiramente para a divulgação do CPI (inflação ao consumidor) nesta quinta-feira (11/07) e o PPI (inflação ao produtor) na sexta (12/07), além da temporada de balanços, com os resultados dos grandes bancos.