Hightlights
Mais uma alta nas exceptivas de inflação, no relatório Focus, pela segunda semana consecutiva, agora pontuando 4,1% para 2024 e 3,96% para 2026. Entendemos o movimento como uma reprecificação, levando em conta o último IPCA-15 de julho, que veio acima das expectativas do mercado, em 0,3%,
A curva de juros brasileira apresentou elevação tanto na parte média quanto na longa da curva, resultado do IPCA-15 mais forte, com o mercado atribuindo uma maior resiliência inflacionária, impactando os juros. Entretanto, muitos dos componentes que apresentaram alta tendem a ser mais voláteis, o que poderia levar a uma reversão desta tendência no curto prazo.
Na mesma linha, o prêmio das NTN-Bs, bem como a curva pré, apresentaram também alta nas partes média e longa da curva. Mercado aguarda o relatório detalhado do plano de contingenciamento de gastos que será divulgado esta semana.
Já nos EUA, a curva de juros caiu em praticamente todos os vértices, na comparação semanal. O mercado por lá tem precificado uma inflação mais benigna, considerando os últimos dados disponíveis, o que reforçou as apostas de cortes de juros pelo FED na reunião de setembro.