Na comparação semanal, as expectativas de inflação voltaram a subir, esperando agora 4,05% para 2024, mas permanecendo estáveis em 3,9% para 2025. O dinamismo da economia brasileira permanece forte, bem como a influência fiscal, o que justifica os números em tal patamar.
Os juros brasileiros apresentaram forte ganho, na comparação semanal, em praticamente todos os vértices, mas especialmente na parte longa da curva. O temor fiscal, as incertezas com a inflação e o cenário externo ainda bem volátil são as justificativas de tal movimento.
O prêmio real das Bs, bem como a curva pré, também tiveram forte elevação. A volatilidade dos juros brasileiros segue alta, o que pode se intensificar com o IPCA15 que será divulgado nesta quinta-feira, a depender da divergência do esperado pelo mercado.
Nos EUA, na comparação semanal, a parte longa da curva cedeu marginalmente, precificando todos os acontecimentos recentes, principalmente no que se diz respeito às eleições deste ano. Por lá, a agenda desta semana traz o PIB divulgado nesta quinta, além do PCE na sexta.