Construção Civil
Um mix de emoções: Na temporada, as construtoras voltadas para a baixa renda se mostraram mais resilientes. Diante do elevado custo de financiamento, observamos uma leve desaceleração tanto nas vendas, quanto nos lançamentos no segmento de alta renda, afetando diretamente o top-line das companhias no trimestre. Já na baixa renda, com menor sensibilidade a taxa de juros, entendemos que as construtoras apresentaram maior estabilidade nos resultados, afetadas pela redução nos custos de construção concomitante a estabilidade na demanda. Apesar disso, nossa visão para o futuro é inversa, com um olhar ligeiramente mais positivo para o segmento de alta renda com o início do corte dos juros e um olhar neutro para a baixa renda, que pode sofrer incertezas com a mudança da remuneração do FGTS.
Shoppings
O novo lazer: No trimestre, as companhias apresentaram uma evolução nas vendas em mesmas lojas (SSS), puxando positivamente o volume total de vendas. Na receita, vimos evolução real diante a continuidade do repasse de aluguéis bem como a retomada do fluxo de veículos retomando a receita de estacionamentos. Junto a isso, as companhias demonstraram estabilidade ou melhora em seus demais indicadores operacionais. Somando as entregas, o bottom-line das administradoras tiveram um robusto resultado, concomitante a uma boa geração de caixa no período. Por fim, mantemos nossa preferência para as empresas voltadas para o público-alvo de alta/média renda (MULT3 e IGTI11)