Macroeconomia


Petrobras, vale o risco?

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Rafael Winalda

Publicado 22/mai

Um trabalho nada fácil

Talvez, um dos cargos mais desafiadores de CEOs no Brasil é o da Petrobras . Além de ter que lidar com toda a robustez da estrutura da empresa, sendo uma gigante em termos mundiais em produção de O&G, grande geração de caixa em bilhões de dólares, líder em tecnologia na extração de óleo em grandes profundidades, alta volatilidade no preço do seu produto, complexo parque de refino e outras vertentes de atuação como gás e energia, o cargo também requer habilidades políticas . 

Um dos pontos que corroboram para este raciocínio é a elevação da rotatividade . A média de dias que um CEO passa no cargo, pós -FHC e excluindo o interino, é de 712 dia . Fazendo um corte por mandato presidencial, Lula detém a maior média, com 1132 dias, porem esta vem caindo, Dilma apresenta 659 dias, Temer 474 e Bolsonaro com 420 . Com o próximo no comando da empresa, teremos o quinto CEO nos últimos três anos .

A pressão política existente no cargo transita em frente delicada . A elevação no preço de venda da gasolina impacta diretamente o IPCA (inflação ao consumidor), sendo de suma importância ao governo . Por outro lado, uma não elevação pode acarretar em elevados prejuízos à empresa, como já vimos acontecer com a própria em outros tempos .


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