Macroeconomia


Mercado na Semana

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Rafaela Vitória

Publicado 16/jun4 min de leitura

Resumo

A semana foi de alta na bolsa no Brasil, +1,5% no IBOV, seguindo a boa notícia da revisão da perspectiva para o rating do Brasil para positiva pela S&P. O dólar também seguiu o bom humor do mercado e teve nova queda na semana para R$4,81 fechando na menor cotação desde junho de 2022. Lá fora, o Fed surpreendeu mantendo os juros, mas alterando suas projeções incluindo mais duas altas ainda esse ano, em uma visão mais hawkish para a política monetária nos EUA. O S&P500 ignorou esse cenário e subiu +1,6%, acumulando ganho de 15% no ano.

Brasil

A atividade voltou a subir em abril, +0,56%, mas novamente puxado pelo agro e pelas exportações, uma vez que tanto a indústria como o setor de serviços tiveram queda no mês.

A inflação continua em queda e o IGP-10 de junho teve variação de -2,2% com o IPC também entrando em território negativo em -0,18%.

A Petrobras anunciou novo corte de preço da gasolina e agora esperamos deflação também para o IPCA em junho.

A S&P revisou a perspectiva para o rating do Brasil de neutro para positivo, destacando a melhora fiscal nos últimos anos, o novo arcabouço e o efetivo trabalho da política monetária pelo BC

Internacional

Fed manteve os juros, mas incluiu uma perspectiva de mais duas altas, terminando o ano com a taxa entre 5,50-5,75%.

ECB subiu os juros 25bps, em linha com a expectativa e também indicou que o aperto monetário ainda não chegou ao fim. A taxa básica de juros chegou a 4%, mas a inflação na zona do euro ainda acumula 6,1% em 12 meses

China anunciou novos estímulos para reanimar a economia e o índice de commodities subiu 5% na semana.

Próxima semana

Na próxima semana, teremos reunião do Copom na quarta feira e esperamos a manutenção da Selic em 13,75%, mas um comunicado reconhecendo a melhora no cenário de inflação e abrindo espaço para cortes a partir de agosto.


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