• Liderando as maiores variações de consumo por estado em setembro, temos Maranhão, Rondônia e Rio Grande do Sul, com variações anuais de 9,9%, 9,4% e 8,1%, respectivamente. Do outro lado, Piauí e Rio Grande do Norte apresentaram as maiores quedas, de - 4,4% e 4,1%. Roraima não faz parte do SIN.
• O volume consumido total atingiu 42.040 GWh, variação mensal a/a de 0,2%, e de 1,3% no acumulado do ano até setembro, versus 2021.
• Destaque positivo no consumo por região vai para o Norte e Nordeste, com variações respectivas de 6,3% e 3,2%. Na outra ponta, a menor variação vai para o Sudeste, com retração de 2,5% a/a, devido à queda de temperaturas. Rio de Janeiro e São Paulo, centros econômicos de maior relevância apresentaram temperatura média entre cerca de 3oC e 5oC inferiores em relação ao ano anterior.
• Variações anuais de 1,8% no industrial, 1,6% no comercial e -0,7% no residencial.

• Prestes a iniciar o período chuvoso do ano, o nível consolidado dos reservatórios ainda apresenta breve queda em comparação na comparação mês a mês, se situando 5,1 p.p. inferior a outubro.
• Apesar disso, o nível consolidado dos reservatórios registra atualmente (15/11/2022) uma capacidade útil de 55%, 21 p.p. acima do mesmo valor apresentado em 2021, em razão do elevado volume de chuvas deste ano.
• Este nível atual representa a maior marca dos últimos 10 anos.

• Mesmo apresentando uma queda constante desde o mês de junho, os reservatórios da região Norte ainda se situam acima de sua média desde os anos 2000, apresentando um nível consolidado por volta de 60%.
• Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste seguem apresentando certa estabilidade, ainda se situando acima de suas médias históricas.
• Com a queda das temperaturas e as chuvas mais elevadas do mês de outubro, o nível atual dos reservatórios da região sul apontam uma marca de 88%.

• O nível de afluência do subsistema da região Norte encontra-se alinhado com a sua curva de sazonalidade, se mantendo próximo à sua média dos últimos 5 anos.
• Com a queda de temperaturas e menor volume de chuvas, Sudeste e Nordeste apresentaram no mês de novembro um volume inferior a sua média dos últimos 5 anos.
• Com o volume superior de chuvas da Região Sul registrado em outubro, mesmo apresentando queda, a afluência de seus reservatórios ainda registra um valor acima de sua média desde os anos 2000.

• Segundo dados da ONS, a geração total no mês de outubro alcançou um volume de 68.696 MWm, variação de 4,20% a/a.
• De acordo com a CCEE, para as usinas que integram o MRE, o volume gerado total no mês de agosto foi de 41.908 MWm, expansão de 25% a/a.
• Para o mês de outubro, foi observada uma retração de 60% (a/a) no nível de geração térmica, dada a melhora do cenário hídrico.
• Em reflexo, hidrelétricas apresentam uma expansão anual de 27%, apresentando um volume de geração de 35 mil MWm.
• Seguindo a tendência de transição energética, eólicas e fotovoltaicas registram avanço anual de 31% e 106%, respectivamente.

Com 41.908 MWm de volume gerado e uma garantia física de 59.176 MWm, o resultado obtido então é um GSF de 71% para o mês, valor que representa uma queda mensal, mas ainda se encontra consideravelmente superior aos reportados nos últimos 2 anos.

No mês, foi apresentado um grande aumento de intercâmbio entre os subsistemas Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste, ao mesmo tempo em que houve diminuição entre os subsistemas Norte-Nordeste.

• Em relação aos custos médios operacionais, esta semana operativa (16/10/2022) apresentou uma marca de R$ 0,00 R$/MWh.
• O PLD médio se mantém em seu piso, em R$ 55,70.
• Por fim, com a estabilidade do cenário hidrológico, a ANEEL anunciou a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de novembro, não incluindo acréscimos sobre a conta do cliente final. A bandeira verde foi anunciada pelo Governo Federal no dia 16 de abril deste ano.