Redução de preço a vista?
/ Entre o ultimo relatório e este, muitas movimentações aconteceram no setor de O&G. Em reunião mensal da OPEC, o grupo ainda manterá produção abaixo do potencial, impulsionando os preços das commodities nos mercados internacionais. Por outro lado, mesmo com a reabertura econômica da China, o consumo de óleo tem ficado abaixo das estimativas, o que, juntamente com o cenário de menor demanda para as principais economias do mundo, vem trazendo alivio nas cotações Brent e WTI.
/ No Brasil, a Petrobras anunciou alta no preço da gasolina no final de janeiro em quase 8%, enquanto no diesel o movimento foi ao contrário, com queda de quase 9%.
/ Para os próximos meses, acreditamos em movimentação de alivio, mas com ressalvas. Para o diesel, nosso modelo aponta uma queda em quase 12%, em decorrência da queda recente do petróleo, ligeira correção do dólar e queda do crack spread das refinarias americanas.
/ Para a gasolina, por sua vez, observam-se as mesmas considerações, exceto a elevação do crack spread da gasolina, o que poderia levar a uma redução de quase 8%. Entretanto, com a possível volta dos impostos a partir de março, o efeito na ponta final deve ser nulo.